Bombardeios teriam acontecido sem a morte de civis, afirmam autoridades dos EUA; grupo radical realizou atentado em Mogadíscio na quinta (28)
As Forças Armadas dos EUA abateram, na quinta-feira (28), 26 supostos terroristas do grupo jihadista Al Shabaab durante um bombardeio na Somália, informou nesta sexta-feira (1º) o comando militar para a África (Africom).
A ação foi executada em coordenação com as autoridades locais e por enquanto não existem indícios de que tenha havido vítimas civis, afirmou o Africom em comunicado.
“Os bombardeios de precisão, como este, mantêm pressão sobre o Al Shabaab, desestabilizam seus planos e reduzem sua capacidade de organizar suas forças e coordenar ataques contra o povo somali”, declarou na nota o general de brigada Gregory Hadfield, diretor-adjunto de Inteligência do Africom.
Com a de ontem, já são três as ações militares promovidas por tropas americanas na região de Hiran, situada no centro do país, em menos de uma semana.
No último domingo as tropas americanas mataram 35 supostos insurgentes a 37 quilômetros do município de Beledweyne, e na segunda-feira outros 20 supostos jihadistas foram abatidos nas proximidades da cidade de Shebeeley.
De acordo com os EUA, o grupo radical aproveita sua presença em partes do sul e no centro da Somália para tramar e perpetrar ataques terroristas, roubar ajuda humanitária e extorquir a população local.
O Al Shabaab assumiu a autoria de um ataque com caminhão-bomba realizado no centro de Mogadíscio, capital da Somália, na noite de quinta-feira (28). Pelo menos 25 pessoas morreram na explosão.
Segundo dados do Pentágono obtidos pela Agência EFE, durante 2018 as forças americanas efetuaram 47 bombardeios na Somália, tanto contra membros do Al Shabab quanto do Daesh, nos quais 338 supostos jihadistas morreram.
O exército dos EUA coopera com o da Somália e a Amisom, uma missão da União Africana (UA) aprovada pela ONU, em operações antiterroristas que incluem a luta contra os extremistas e a destruição tanto de seus campos de treinamento como de suas infraestruturas.
FONTE: EFE
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