Esporte

Ex-craque argentino, Ramón Díaz chega para ser técnico do Botafogo

Argentino se apresenta ao clube de General Severiano após desempenho irregular no Libertad; comandante tem ideologia ofensiva

“Se você se afastar da área do adversário toda a riqueza é perdida. 80 ou 90% dos gols são marcados dentro da área, então por que você deve sair dela?”: é assim que Ramón Díaz, ex-atacante da seleção argentina, novo treinador do Botafogo, apresenta a filosofia de jogo que acredita e segue em seu próprio site.

O argentino chega ao Alvinegro com contrato válido até dezembro de 2021. Com gosto por desafios, a chance de reerguer o Glorioso, que passa por um período de turbulência dentro e fora de campo, deve ter sido o chamou a atenção. O comandante, porém, não chega com um trabalho positivo às costas.

Ramón Díaz comandou o Libertad até setembro. No Paraguai, ele combinou bons resultados com desempenhos irregulares, o que gerava questionamentos por parte da torcida. Em 24 partidas, foram 14 vitórias, quatro empates e seis derrotas. Quem explica melhor é Ever Leguizamón, jornalista que cobre o Libertad.

– As coisas não andaram no Libertad. Havia muitas esperanças no argentino, ele chegou em um momento que o time não estava bem, já estava três anos sem títulos e o desempenho era ruim. Ele pediu jogadores e a diretoria trouxe. Não existem desculpas. Ele ganhou partidas, mas sem convencer – afirmou.

Os bons resultados, contudo, pararam de aparecer após o retorno das competições em detrimento à covid-19. Ramón Díaz se desligou do paraguaio Libertad com uma sequência de três partidas sem vencer. Nestas, testou três formações diferentes e perdeu totalmente a cara do time que havia desenvolvido desde janeiro, no começo do trabalho.

– O Libertad foi líder do Campeonato Paraguaio antes da pandemia, mas a equipe não jogava bem. Faltava conexão, mas mesmo assim a equipe vencia, tinha 7 pontos de vantagem na liderança, encaminhou uma classificação na fase de grupos da Libertadores. Mas depois as coisas mudaram completamente. O Libertad teve cada vez menos rendimento, ele foi mudando a sua ideia de jogo. Jogou com um atacante, dois pontas, três volantes… Tentou de tudo para salvar – analisou Ever.

COMO JOGA RAMÓN DÍAZ?

A formação mais usada pelo treinador é o 4-4-2 tradicional, com duas linhas de quatro jogadores definidas e dois jogadores no comando de ataque. Nos lados, ele gosta de atletas rápidos e com capacidade de recomposição. A última linha, o sistema ofensiva, geralmente, possui um homem com capacidade física e jogo de pivô.

Ramón Díaz se adapta às peculiaridades e características de cada elenco, mas leva consigo o estilo de jogo de toques dinâmicos e de buscar o gol com a maior rapidez possível.

– Ele, na maior parte do tempo, jogou no 4-4-2. Ele conseguiu os melhores resultados com essa formação. Ele deu muito espaço para jogadores experientes, poucos jovens ou da base tiveram espaço com ele, por exemplo. Eles só tinham espaço quando alguém se machucava ou ficava suspenso – finalizou o jornalista.

FONTE: LANCE

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Marcio Martins martins

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