Hamza bin Laden é atual líder de grupo jihadista Al Qaeda. Governo dará dinheiro por qualquer informação que possibilite na captura de extremista
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (28) uma recompensa de US$ 1 milhão a quem proporcionar informação que possibilite a detenção do atual líder do grupo jihadista Al Qaeda, Hamza bin Laden, filho do histórico terrorista Osama bin Laden.
“Hoje anunciamos que será oferecida uma recompensa de US$ 1 milhão a quem der informação que conduza à detenção do atual líder da Al Qaeda, Hamza bin Laden”, declarou o secretário adjunto para Segurança Diplomática dos EUA, Michael Evanoff.
O represente americano afirmou que Osama, morto em maio de 2011,passou anos preparando Hamza para assumir a liderança da Al Qaeda, hoje controlada pelo egípcio Ayman al Zawahiri.
As informações sobre esse treinamento foram obtidas em cartas encontradas no complexo de Abbottabad, no Paquistão, onde Osama foi morto em uma operação das forças especiais dos EUA.
Apesar de o paradeiro de Hamza ser desconhecido, Evanoff afirmou que tudo indica que o filho de Osama está em algum lugar da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, possivelmente esperando uma oportunidade para viajar até o Irã.
O coordenador da Estratégia Contraterrorista do Departamento de Estado, Nathan A. Sais, que também participou da entrevista coletiva, alertou que a Al Qaeda ainda representa uma grande ameaça, apesar de ter ficado na sombra do Estado Islâmico (EI).
“Nos últimos tempos, compreensivelmente, a atenção do mundo esteve focada na ameaça do EI, enquanto a Al Qaeda permanecia relativamente tranquila. Mas isso era uma pausa estratégica, não uma rendição”, alertou o diplomata americano.
Sais ainda afirmou que a Al Qaeda segue possuindo “capacidade e intenção” de lutar contra os EUA e os aliados do país.
Por esse motivo, Evanoff reiterou a importância de localizar Hamza bin Laden e considerou a recompensa como uma das ferramentas mais úteis na luta contra o terrorismo.
“É um aviso. Estamos te procurando”, concluiu.
FONTE: EFE
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