Washington pretende mirar em bancos estrangeiros e plataformas de criptomoedas que ajudam o Kremlin a manter o acesso a moedas internacionais
Os Estados Unidos impuseram um novo conjunto de sanções à Rússia. Agora, Washington busca dificultar o funcionamento de setores que fornecem receitas importantes para Moscou.
Desta vez, a Casa Branca pretende mirar em bancos estrangeiros e plataformas de criptomoedas que ajudam a Rússia a manter o acesso a moedas internacionais. A medida também tem o objetivo de persuadir países como a Índia e a China, que não aderiram à campanha de pressão ocidental, a cortarem o dinheiro e as exportações que ainda fluem para Moscou.
No fim de fevereiro, os EUA e seus aliados lançaram uma ampla campanha de sanções à Rússia. As retaliações atingiram as reservas de dinheiro de emergência de Moscou e puseram as instituições financeiras do país em uma lista negra. Como mostra reportagem publicada nesta segunda-feira, 22, pelo The Wall Street Journal, as sanções ainda miraram os ativos dos oligarcas russos.
Mesmo assim, a Rússia continua a vender grandes volumes de petróleo e gás natural. Embora muitos países tenham participado da campanha de sanções, o Kremlin mantém um comércio significativo com outros Estados.
Em artigo publicado em Oeste, J.R. Guzzo escreveu sobre o fracasso das tentativas de boicote a Moscou. “As sanções econômicas contra a Rússia, que iriam liquidar Putin, acabar com a guerra e levar a Ucrânia à vitória, foram um fracasso miserável”, escreveu o colunista. “Europeus e norte-americanos acharam que estavam dando um espetáculo mundial de unidade, força e virtude com a sua política de extermínio econômico total. Mas foram completamente ignorados pelo resto do mundo, da China ao Brasil, da Ásia à África, que continuaram seu comércio normal com a Rússia.”
FONTE: REVISTA OESTE
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