Ataques aéreos aconteceram entre setembro de 2015 e começo de fevereiro.
Segundo Departamento de Defesa, outras 11 pessoas ficaram feridas.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos admitiu nesta sexta-feira (22) que 20 civis morreram em vários ataques aéreos no Iraque e na Síria entre setembro de 2015 e o começo de fevereiro, dentro da campanha militar contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Em comunicado, o Comando Central dos EUA (Centcom), que comanda as operações contra o EI nesses dois países,falou sobre as 20 vítimas fatais e outros 11 civis que ficaram feridos durante esse mesmo período.
O reconhecimento desses 20 mortos aumenta para 41 o número total de vítimas civis no Iraque e na Síria admitido pelos EUA desde o começo da campanha contra os jihadistas em 2014.
“Lamentamos profundamente a perda acidental de vidas e as feridas resultantes destes ataques e expressamos nosso mais sentido pêsame às famílias das vítimas e afetados”, afirmou o Centcom no comunicado.
Segundo o Pentágono, a divulgação destes números é parte do “compromisso com a transparência”.
“Continuaremos revisando reivindicações adicionais de baixas civis e proporcionaremos informação adicional no futuro”, afirmou o Centcom.
Os ataques avaliados neste relatório – nove no total – se produziram entre 10 de setembro de 2015 e 2 de fevereiro de 2016.
A operação mais mortal quanto a vítimas civis, com um total de oito mortos, aconteceu em 5 de outubro de 2015 perto de Hawija (norte do Iraque) durante um ataque contra uma posição de fogo de morteiro dos jihadistas.
Em outro ataque no Iraque, realizado em 12 de dezembro de 2015 em Ramadi, morreram cinco civis que tinham ido “inesperadamente” ao local alvo das bombas, segundo o relatório do Centcom.
O site Airwars, que rastreia e recopila dados dos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos EUA no Iraque e Síria, estima que os civis mortos em ambos países superam os 1,1 mil.
Fonte: G1
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