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Espanto no governo: Segundo IBGE, PIB de Rondônia teve retração de -3,1% em 2015

Contradizendo as noticias oficiais divulgadas pelo governo do Estado de Rondônia que o PIB do estado é um dos que teve os maiores índices de crescimento do Brasil, o IBGE divulgou na manha desta Quinta feira, os reais números captados na economia do Brasil no ano de 2015. e jogou um balde água fria nos técnicos do governo do Estado, que apregoavam nos quatro cantos do estado, que Rondônia apresentava índices vistosos na economia Rondoniense.

Obras paradas, poucos setores da economia que realmente se destacam, retração no padrão de vida dos rondonienses, falta de investimentos em infra  estrutura, dificuldade no escoamento da produção agrícola, crise nos setores de bens e serviços, contribuíram para a retração do PIB de 2015 do Estado, que só cresceu nas tabulações das planilhas econômicas dos técnicos do governo estadual

No acumulado dos últimos treze anos (De 2002 a 2015) os maiores crescimentos são de Tocantins (112,1%), Mato Grosso (101,8%), Piauí (84,4%), Acre (81,2%) e Rondônia (79,4%). O maior PIB per capita foi o do Distrito Federal (R$ 73.971,05), enquanto o Maranhão teve o menor (R$ 11.366,23).

O consumo das famílias, que durante muitos anos puxou o crescimento da economia brasileira, recuou 4% em relação ao ano anterior, revertendo o aumento de 1,3% em 2014.

O IBGE afirma que esse resultado vem da “deterioração dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo de todo o ano de 2015”.

Vejam Matéria sobre o PIB Brasileiro de 2015, que saiu na agencia de Noticias. (Link no Final)

Contas Regionais 2015: queda no PIB atinge todas as unidades da federação pela primeira vez na série

Pela primeira vez na série histórica iniciada em 2002, houve queda no volume do PIB de todas as unidades da federação em 2015, com Mato Grosso do Sul (-0,3%), Roraima (-0,3%) e Tocantins (-0,4%) com os melhores resultados, enquanto Amapá (-5,5%), Amazonas (-5,4%) e Rio Grande do Sul (-4,6%) tiveram as reduções mais acentuadas. Neste ano, apenas cinco estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná) foram responsáveis por 64,7% do PIB nacional. Entre 2002 e 2015, os maiores crescimentos acumulados são de Tocantins (112,1%), Mato Grosso (101,8%), Piauí (84,4%), Acre (81,2%) e Rondônia (79,4%). O maior PIB per capita foi o do Distrito Federal (R$ 73.971,05), enquanto o Maranhão teve o menor (R$ 11.366,23).

Embora tenha aumentado sua participação em 0,2 p.p. em relação a 2014, São Paulo é o estado com a maior perda acumulada neste aspecto entre 2002 e 2015: 2,5 p.p., dos 34,9% em 2002 para os 32,4% de 2015.

Essas são algumas informações das Contas Regionais 2015, que são elaboradas em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA e cuja publicação completa encontra-se aqui.

Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.
Valor corrente, participação percentual, posição relativa e variação em volume do PIB das Unidades da Federação no PIB do Brasil – 2015
Unidades da Federação Produto Interno Bruto
Valor corrente
(R$ 1 000 000)
Participação
(%)
Posição relativa da variação em volume Variação em volume
(%)
Mato Grosso do Sul 83 082 1,4 – 0,3
Roraima 10 354 0,2 – 0,3
Tocantins 28 930 0,5 – 0,4
Pará 130 883 2,2 – 0,9
Distrito Federal 215 613 3,6 – 1,0
Piauí 39 148 0,7 – 1,1
Acre 13 622 0,2 – 1,5
Mato Grosso 107 418 1,8 – 1,9
Rio Grande do Norte 57 250 1,0 – 2,0
Espírito Santo 120 363 2,0 10º – 2,1
Paraíba 56 140 0,9 11º – 2,7
Rio de Janeiro 659 137 11,0 12º – 2,8
Alagoas 46 364 0,8 13º – 2,9
Rondônia 36 563 0,6 14º – 3,1
Sergipe 38 554 0,6 15º – 3,3
Ceará 130 621 2,2 16º – 3,4
Bahia 245 025 4,1 17º – 3,4
Paraná 376 960 6,3 18º – 3,4
18 Unidades da Federação com variações médias superiores ao Brasil 2 396 029 40,0 – 2,5
Brasil 5 995 787 – 3,5
9 Unidades da Federação com variações médias inferiores ao Brasil 3 599 758 60,0 – 4,2
Maranhão 78 475 1,3 19º – 4,1
São Paulo 1 939 890 32,4 20º – 4,1
Pernambuco 156 955 2,6 21º – 4,2
Santa Catarina 249 073 4,2 22º – 4,2
Goiás 173 632 2,9 23º – 4,3
Minas Gerais 519 326 8,7 24º – 4,3
Rio Grande do Sul 381 985 6,4 25º – 4,6
Amazonas 86 560 1,4 26º – 5,4
Amapá 13 861 0,2 27º – 5,5

Mato Grosso do Sul teve menor queda em volume em relação a 2014 (-0,3%)

Em 2015, o PIB nacional variou -3,5% em volume, com quedas em todas as unidades federativas, algo inédito na série iniciada em 2002. O Mato Grosso do Sul, por sua vez, foi a unidade da federação que teve a menor redução, com -0,3%. Boa parte deste resultado da economia sul-mato-grossense deve-se ao desempenho positivo da Agropecuária (10,1%). Roraima (-0,3%), Tocantins (-0,4%), Pará (-0,9%) e Distrito Federal (-1,0%) também tiveram desempenhos melhores que o nacional (-3,5%). Por outro lado, Amapá (-5,5%), Amazonas (-5,4%), Rio Grande do Sul (-4,6%), Minas Gerais (-4,3%) e Goiás (-4,3%) tiveram as quedas mais acentuadas, com contribuição importante das atividades dos setores de Indústria e Serviços.

Cinco estados concentravam 64,7% do PIB em 2015

Os cinco estados com maior participação no PIB do país em 2015 – São Paulo (32,4%), Rio de Janeiro (11,0%), Minas Gerais (8,7%), Rio Grande do Sul (6,4%) e Paraná (6,3%) – concentravam 64,7% da economia brasileira, 0,2 p.p. menos que em 2014. Essa redução deveu-se sobretudo a Rio de Janeiro e Minas Gerais, que registraram queda neste aspecto.

Participação percentual e posição relativa do PIB das Unidades da Federação no PIB do Brasil – 2002-2015
Unidades
da
Federação
Produto Interno Bruto
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa
São Paulo 34,9 34,4 33,4 34,2 34,2 34,4 33,5
Rio de Janeiro 12,4 11,8 12,3 12,4 12,4 11,9 12,2
Minas Gerais 8,3 8,4 8,8 8,7 8,8 8,8 9,0
Rio Grande do Sul 6,6 6,9 6,7 6,3 6,1 6,2 6,1
Paraná 5,9 6,4 6,3 5,9 5,7 6,1 6,0
1ª a 5ª posição 68,1 68,0 67,5 67,5 67,3 67,4 66,7
Santa Catarina 3,7 3,7 3,8 3,8 3,8 3,8 3,9
Bahia 4,0 3,9 4,0 4,1 4,0 4,0 3,9
Distrito Federal 3,6 3,4 3,4 3,5 3,5 3,4 3,5
Goiás 2,6 2,7 2,6 2,5 2,5 2,6 2,7
Pernambuco 2,4 10º 2,3 10º 2,3 10º 2,3 10º 2,3 10º 2,3 10º 2,3 11º
Espírito Santo 1,8 12º 1,8 12º 2,0 11º 2,2 11º 2,2 11º 2,2 11º 2,3 10º
Ceará 1,9 11º 1,9 11º 1,9 13º 1,9 12º 1,9 12º 1,9 13º 1,9 13º
Pará 1,8 13º 1,8 13º 1,9 12º 1,9 13º 1,9 13º 1,9 12º 2,0 12º
Mato Grosso 1,3 15º 1,6 14º 1,7 14º 1,6 14º 1,3 15º 1,4 15º 1,6 14º
Amazonas 1,5 14º 1,5 15º 1,6 15º 1,6 15º 1,7 14º 1,6 14º 1,5 15º
Mato Grosso do Sul 1,1 16º 1,3 16º 1,2 16º 1,1 17º 1,1 17º 1,1 17º 1,2 17º
Maranhão 1,1 17º 1,1 17º 1,1 17º 1,2 16º 1,2 16º 1,1 16º 1,2 16º
Rio Grande do Norte 0,9 18º 0,9 18º 0,9 18º 0,9 18º 1,0 18º 1,0 18º 0,9 18º
Paraíba 0,9 19º 0,9 19º 0,8 19º 0,8 19º 0,9 19º 0,8 19º 0,9 19º
Alagoas 0,8 20º 0,7 20º 0,7 20º 0,7 20º 0,7 20º 0,7 20º 0,7 20º
Piauí 0,5 23º 0,5 23º 0,5 23º 0,5 23º 0,6 22º 0,5 23º 0,5 23º
Sergipe 0,7 21º 0,7 21º 0,7 21º 0,7 21º 0,7 21º 0,7 21º 0,7 21º
Rondônia 0,5 22º 0,5 22º 0,6 22º 0,6 22º 0,5 23º 0,5 22º 0,6 22º
Tocantins 0,4 24º 0,4 24º 0,4 24º 0,4 24º 0,4 24º 0,4 24º 0,4 24º
Acre 0,2 26º 0,2 26º 0,2 26º 0,2 26º 0,2 26º 0,2 26º 0,2 26º
Amapá 0,2 25º 0,2 25º 0,2 25º 0,2 25º 0,2 25º 0,2 25º 0,2 25º
Roraima 0,2 27º 0,2 27º 0,1 27º 0,1 27º 0,2 27º 0,2 27º 0,2 27º
6ª a 27ª posição 31,9 32,0 32,5 32,5 32,7 32,6 33,3
 
Unidades
da
Federação
Produto Interno Bruto
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa Partici-pação
(%)
Posição relativa
São Paulo 33,8 33,3 32,8 32,4 32,2 32,2 32,4
Rio de Janeiro 11,8 11,6 11,7 11,9 11,8 11,6 11,0
Minas Gerais 8,6 9,0 9,1 9,2 9,2 8,9 8,7
Rio Grande do Sul 6,1 6,2 6,1 6,0 6,2 6,2 6,4
Paraná 5,9 5,8 5,9 5,9 6,3 6,0 6,3
1ª a 5ª posição 66,2 65,9 65,6 65,4 65,6 64,9 64,7
Santa Catarina 3,9 4,0 4,0 4,0 4,0 4,2 4,2
Bahia 4,1 4,0 3,8 3,8 3,8 3,9 4,1
Distrito Federal 3,7 3,7 3,5 3,4 3,3 3,4 3,6
Goiás 2,8 2,7 2,8 2,9 2,8 2,9 2,9
Pernambuco 2,4 10º 2,5 10º 2,5 10º 2,7 10º 2,6 10º 2,7 10º 2,6 10º
Espírito Santo 2,1 11º 2,2 11º 2,4 11º 2,4 11º 2,2 12º 2,2 11º 2,0 13º
Ceará 2,0 12º 2,0 13º 2,0 13º 2,0 13º 2,0 13º 2,2 12º 2,2 12º
Pará 1,9 13º 2,1 12º 2,3 12º 2,2 12º 2,3 11º 2,2 13º 2,2 11º
Mato Grosso 1,6 14º 1,5 15º 1,6 15º 1,7 14º 1,7 14º 1,8 14º 1,8 14º
Amazonas 1,5 15º 1,6 14º 1,6 14º 1,5 15º 1,6 15º 1,5 15º 1,4 15º
Mato Grosso do Sul 1,2 17º 1,2 16º 1,3 16º 1,3 16º 1,3 16º 1,4 16º 1,4 16º
Maranhão 1,2 16º 1,2 17º 1,2 17º 1,3 17º 1,3 17º 1,3 17º 1,3 17º
Rio Grande do Norte 0,9 18º 0,9 18º 0,9 18º 1,0 18º 1,0 18º 0,9 18º 1,0 18º
Paraíba 0,9 19º 0,9 19º 0,8 19º 0,9 19º 0,9 19º 0,9 19º 0,9 19º
Alagoas 0,7 20º 0,7 20º 0,7 20º 0,7 20º 0,7 20º 0,7 20º 0,8 20º
Piauí 0,6 23º 0,6 23º 0,6 23º 0,6 23º 0,6 22º 0,7 21º 0,7 21º
Sergipe 0,7 21º 0,7 21º 0,7 21º 0,7 21º 0,7 21º 0,6 22º 0,6 22º
Rondônia 0,6 22º 0,6 22º 0,6 22º 0,6 22º 0,6 23º 0,6 23º 0,6 23º
Tocantins 0,4 24º 0,4 24º 0,4 24º 0,4 24º 0,4 24º 0,5 24º 0,5 24º
Acre 0,2 26º 0,2 25º 0,2 26º 0,2 26º 0,2 26º 0,2 25º 0,2 26º
Amapá 0,2 25º 0,2 26º 0,2 25º 0,2 25º 0,2 25º 0,2 26º 0,2 25º
Roraima 0,2 27º 0,2 27º 0,2 27º 0,2 27º 0,2 27º 0,2 27º 0,2 27º
6ª a 27ª posição 33,8 34,1 34,4 34,6 34,4 35,1 35,3
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.

Nota: A série 2002 a 2009 refere-se à série retropolada das Contas Regionais tendo por referência o ano de 2010 e, a partir de 2010 a série é estimada.

Neste período, as cinco maiores economias mantiveram suas posições, exceto em 2013, quando o Rio Grande do Sul alternou sua colocação com o Paraná, que voltou ao quarto lugar em 2014.

As outras 22 unidades da federação, que representavam 31,9% do PIB nacional em 2002, passaram a somar 35,3% em 2015.  Ainda que tenham mantido o patamar de 2014, com 4,2% e 1,8%, respectivamente, Santa Catarina e Mato Grosso foram os que mais aumentaram suas participações ao longo da série, com 0,5 p.p. cada um.

No geral, o Paraná foi o estado que ganhou mais participação entre 2014 e 2015, com 0,3 p.p., seguido por Bahia, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, com 0,2 p.p. cada um. Neste ano, a unidade da federação que mais perdeu neste aspecto foi o Rio de Janeiro, com -0,6 p.p..

PIB per capita do Distrito Federal foi cerca de 2,5 vezes o do Brasil em 2015

Por unidade da federação, o maior PIB per capita continua sendo o do Distrito Federal, com o valor de R$ 73.971,05, cerca de 2,5 vezes maior que o PIB per capita do País. Os outros maiores PIB per capita são, na ordem, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Estes estados não mudaram suas posições no ranking em relação a 2002. O Mato Grosso foi o estado que mais avançou sua posição na série, passando de 11º em 2002 para 7º em 2015.

Por outro lado, Maranhão (27º) e Piauí (26º) foram os menores neste aspecto em 2015. Ao longo da série, estes dois estados alternaram posições, mas nunca deixaram de ter os menores resultados. Porém, em 2002, o PIB per capita de ambos era cerca de 30% do PIB per capita do Brasil e, em 2015, alcançaram o patamar de 40%. Assim, Maranhão e Piauí conseguiram reduzir a distância entre seus PIB per capita e o nacional.

Valor corrente, variação nominal, posição relativa e a razão do PIB per capita das Unidades da Federação e o PIB per capita do Brasil – 2002 e 2015
Unidades
da
Federação
2002 2015 Variação nominal 2015/2002 Posição relativa da variação nominal 2015/2002
PIB per capita
(R$)
Razão entre o PIB per capita da UF e o PIB per capita do Brasil Posição relativa PIB per capita
(R$)
Razão entre o PIB per capita da UF e o PIB per capita do Brasil Posição relativa
Distrito Federal 24.721,18 2,9 73.971,05 2,5 3,0 26º
São Paulo 13.443,91 1,6 43.694,68 1,5 3,3 21º
Rio de Janeiro 12.414,77 1,5 39.826,95 1,4 3,2 22º
Santa Catarina 9.745,87 1,2 36.525,28 1,2 3,7 12º
Rio Grande do Sul 9.423,79 1,1 33.960,36 1,2 3,6 16º
Paraná 8.927,46 1,1 33.768,62 1,2 3,8 11º
Mato Grosso 7.265,37 0,9 11º 32.894,96 1,1 4,5
Mato Grosso do Sul 7.599,05 0,9 31.337,22 1,1 4,1
Espírito Santo 8.348,80 1,0 30.627,45 1,0 3,7 15º
BRASIL 8.440,27 1,0 29.326,33 1,0 3,5
Goiás 7.307,95 0,9 10º 26.265,32 0,9 10º 3,6 17º
Minas Gerais 6.703,46 0,8 13º 24.884,94 0,8 11º 3,7 13º
Amazonas 7.353,15 0,9 21.978,95 0,7 12º 3,0 27º
Rondônia 5.147,41 0,6 16º 20.677,95 0,7 13º 4,0
Roraima 6.736,70 0,8 12º 20.476,71 0,7 14º 3,0 24º
Tocantins 4.344,12 0,5 21º 19.094,16 0,7 15º 4,4
Amapá 5.977,03 0,7 14º 18.079,54 0,6 16º 3,0 25º
Sergipe 5.529,80 0,7 15º 17.189,28 0,6 17º 3,1 23º
Acre 4.876,17 0,6 17º 16.953,46 0,6 18º 3,5 20º
Pernambuco 4.426,56 0,5 19º 16.795,34 0,6 19º 3,8 10º
Rio Grande do Norte 4.709,83 0,6 18º 16.631,86 0,6 20º 3,5 18º
Bahia 4.388,28 0,5 20º 16.115,89 0,5 21º 3,7 14º
Pará 4.043,64 0,5 22º 16.009,98 0,5 22º 4,0
Ceará 3.712,24 0,4 24º 14.669,14 0,5 23º 4,0
Paraíba 3.627,98 0,4 25º 14.133,32 0,5 24º 3,9
Alagoas 3.962,88 0,5 23º 13.877,53 0,5 25º 3,5 19º
Piauí 2.440,70 0,3 27º 12.218,51 0,4 26º 5,0
Maranhão 2.718,05 0,3 26º 11.366,23 0,4 27º 4,2
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus SUFRAMA

O Piauí foi o estado em que o valor do PIB per capita mais cresceu dentre todos as unidades da federação, aumentando cerca de 5 vezes entre 2002 e 2015 (R$ 2.440,70 para R$ 12.218,51). O Maranhão também se destacou neste quesito, crescendo cerca de 4,2 vezes. Outros estados que se destacaram no crescimento em valor do PIB per capita ao longo da série foram Tocantins, que cresceu 4,4 vezes e Rondônia, Pará e Ceará, que aumentaram cerca de 4 vezes.

Tocantins foi o estado que mais cresceu em volume do PIB entre 2002 e 2015

Na série entre 2002 e 2015, o PIB em volume do Brasil cresceu a uma média de 2,9% ao ano (a.a.). O estado que mais cresceu foi Tocantins, com média de 6,0% a.a., seguido por Mato Grosso com 5,5% e Piauí com 4,8% a.a.. Em Tocantins, o destaque neste período foi a Indústria, que teve aumento de 7,2% a.a.. Em Mato Grosso, a variação foi impulsionada pelo setor Agropecuário, que cresceu 8,5% a.a., acompanhando o desenvolvimento do cultivo de soja no estado. No Piauí, a maior variação ocorreu na Indústria, que cresceu 7,0% a.a. entre 2002 e 2015.

A exemplo do Tocantins, todos os estados da região Norte tiveram variação em volume do PIB maior que a média nacional.  Seguida da região Norte, com variação de 4,3% a.a., está a Região Centro Oeste com 4,1% a.a., com destaque para o desempenho do Mato Grosso.

Posição da variação em volume acumulada, variação em volume acumulada, variação em volume média ao ano, participação percentual e posição relativa do PIB por Unidade da Federação – 2002-2015
Unidades da Federação Produto Interno Bruto
Posição da variação em volume acumulada 2002-2015 Variação
em volume acumulada (%)
2002-2015
Variação
em volume média ao ano (%)
2002-2015
Participação no PIB do Brasil (%) 2002 Participação no PIB do Brasil (%) 2015
Brasil 45,4 2,9
Norte 73,5 4,3 4,7 5,4
Rondônia 79,4 4,6 0,5 0,6
Acre 81,2 4,7 0,2 0,2
Amazonas 10º 68,4 4,1 1,5 1,4
Roraima 79,1 4,6 0,2 0,2
Pará 12º 65,8 4,0 1,8 2,2
Amapá 76,1 4,5 0,2 0,2
Tocantins 112,1 6,0 0,4 0,5
Nordeste 53,5 3,3 13,1 14,2
Maranhão 76,5 4,5 1,1 1,3
Piauí 84,4 4,8 0,5 0,7
Ceará 16º 57,1 3,5 1,9 2,2
Rio Grande do Norte 23º 40,3 2,6 0,9 1,0
Paraíba 11º 67,9 4,1 0,9 0,9
Pernambuco 19º 46,9 3,0 2,4 2,6
Alagoas 20º 45,6 2,9 0,8 0,8
Sergipe 17º 49,2 3,1 0,7 0,6
Bahia 18º 47,4 3,0 4,0 4,1
Sudeste 40,4 2,6 57,4 54,0
Minas Gerais 25º 36,9 2,4 8,3 8,7
Espírito Santo 14º 62,2 3,8 1,8 2,0
Rio de Janeiro 26º 31,1 2,1 12,4 11,0
São Paulo 21º 43,4 2,8 34,9 32,4
Sul 36,9 2,4 16,2 16,8
Paraná 22º 41,9 2,7 5,9 6,3
Santa Catarina 24º 39,8 2,6 3,7 4,2
Rio Grande do Sul 27º 30,8 2,1 6,6 6,4
Centro-Oeste 67,7 4,1 8,6 9,7
Mato Grosso do Sul 70,2 4,2 1,1 1,4
Mato Grosso 101,8 5,5 1,3 1,8
Goiás 13º 62,8 3,8 2,6 2,9
Distrito Federal 15º 57,4 3,6 3,6 3,6
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.

Nota: A série 2002 a 2009 refere-se à série retropolada das Contas Regionais tendo por referência o ano de 2010 e, a partir de 2010 a série é estimada.

A queda de 3,5% do PIB brasileiro em 2015 foi a segunda variação negativa na série, uma vez que a taxa foi de -0,1% em 2009, ano posterior a crise econômica que afetou diversos países. Além de ter sido a maior queda em volume da série, 2015 foi o primeiro ano em que todas as unidades federativas registraram queda. A Região Sul teve o menor crescimento em volume de PIB ao longo da série (2,4% a.a.) e também foi a região com a maior queda entre 2014 e 2015: -4,1%. Tal resultado foi influenciado pelo desempenho do Rio Grande do Sul, que recuou entre 2002 e 2015 em atividades relevantes como Indústrias de Transformação, com queda de 0,5% a.a. e Outras atividades de serviços com redução de 0,9% a.a..

Em Roraima, a remuneração dos empregados representa 58,5% do PIB em 2015

Em 2015, sob a ótica da renda, a remuneração dos empregados foi responsável por 44,6% do PIB do país, aumento de 1,1 ponto percentual em relação a 2014. O Nordeste é onde essa remuneração tem a maior participação no PIB regional (47,8%), com o Centro-Oeste (46,2%) a seguir. Nesta região, o Distrito Federal, que concentra a maior parte da administração pública federal, tem a terceira maior participação da remuneração dos empregados (56,0%) no PIB.

Na região Norte, a remuneração dos empregados tem 44,9% de participação no PIB, também superando a média do país (44,6%). Ali estão os dois estados brasileiros onde essa componente tem mais peso: Roraima (58,5%) e Amapá (57,1%). O Sudeste concentra 54,0% da economia brasileira e 44,1% do seu PIB vêm da remuneração dos empregados. Já a participação dessa componente no PIB da região Sul é de 42,4%.

As informações do PIB das unidades da federação segundo a ótica da renda estão na tabela abaixo.

Participação dos componentes do PIB pela ótica da renda segundo as Unidades da Federação (%) – 2015
Brasil e Unidades da Federação Remuneração dos empregados Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto Impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação
Brasil 44,6 40,4 15,0
Rondônia 48,5 39,8 11,6
Acre 51,1 39,9 9,1
Amazonas 41,3 41,6 17,1
Roraima 58,5 33,6 7,9
Pará 42,9 46,9 10,2
Amapá 57,1 35,3 7,6
Tocantins 46,6 44,0 9,4
Maranhão 43,8 44,8 11,4
Piauí 52,6 36,6 10,8
Ceará 49,5 37,5 13,0
Rio Grande do Norte 49,4 39,2 11,4
Paraíba 52,0 36,5 11,5
Pernambuco 48,3 36,5 15,2
Alagoas 45,5 45,0 9,5
Sergipe 50,8 38,0 11,2
Bahia 45,9 41,6 12,6
Minas Gerais 45,4 41,7 12,9
Espírito Santo 37,7 44,8 17,5
Rio de Janeiro 46,5 36,7 16,7
São Paulo 43,2 39,3 17,5
Paraná 41,9 43,9 14,2
Santa Catarina 43,3 39,9 16,8
Rio Grande do Sul 42,3 44,3 13,4
Mato Grosso do Sul 40,3 48,6 11,1
Mato Grosso 39,0 51,9 9,1
Goiás 41,4 46,8 11,8
Distrito Federal 56,0 29,6 14,3
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.

 

 

 

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