Há dez dias, o edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo, desmoronou após incêndio em um dos andares
Dez dias após o desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo, empresas contratadas pela Prefeitura já retiraram do local cerca de 2 mil toneladas de escombros. O material está sendo levado para dois aterros na zona norte e passará por uma reavaliação dos bombeiros, que buscam vestígios despercebidos durante a retirada do entulho. No local da queda do prédio, as buscas continuam ocorrendo por seis pessoas desaparecidas.
Um dos aterros que está recebendo os escombros fica no Parque das Nações e destina uma área específica para depósito do material. Segundo a Autorida Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), o material foi colocado em uma área separada e aguarda análise detalhada do Corpo de Bombeiros. A corporação ainda vai buscar objetos que possam ajudar a identificar a identidade das vítimas do desabamento. Também serão procurados possíveis pertences dos moradores.
Nesta quinta-feira,10, três máquinas retroescavadeira e dois tratores continuavam trabalhando intensamente na retirada do entulho. Os trabalhos chegaram a ser interrompidos à tarde já que uma área estava energizada, mas foi retomado à noite. Segundo a corporação, por dia, são retiradas em média 250 toneladas de ferro, concreto e metal.
Segundo Palumbo, as retroescavadeiras são paralisadas sempre que há indícios de presença humana. “Se encontramos roupas, eletrodomésticos, elas param para que possamos analisar” Os bombeiros buscam seis pessoas oficialmente, que estão desaparecidas nos escombros do prédio que pegou fogo e desabou na madrugada do dia 1º de maio. São elas: Francisco Dantas, de 56 anos, Selma Almeida da Silva, 41 e os filhos gêmeos de 10 anos Werder e Wendel e o casal Eva Barbosa Lima, de 42 anos e Walmir Souza Santos, de 47 anos.
FONTE: Estadão Conteúdo
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