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Entrada de capital estrangeiro foi recorde em 2022 – Por Silvio Persivo

A forma de flutuar é sempre diferente. “O tempo corre da mesma maneira para todos os seres humanos, mas cada ser humano flutua de maneira diferente no tempo” (Yasunari Kawabata). 

TOMA POSSE NOVA DIRETORIA DO CORECON/RO 

O Conselho Regional de Economia 24ª Região/RO (CORECON/RO) realizou nesta sexta-feira, 06 de janeiro, na sua 448ª Sessão Plenária Ordinária, a posse dos novos Conselheiros efetivos e suplentes, para o triênio 2023/2025. Na ocasião também foram eleitos e empossados como Presidente e Vice-Presidente para a gestão 2023, os Conselheiros Júlio Cezar Ramos Nogueira e Andréia Moreschi da Silva, respectivamente. Júlio Cezar Ramos Nogueira é graduado pela Universidade Federal de Rondônia e Mestre em Engenharia de Produção.  Andréia Moreschi da Silva é graduada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) w Mestre em Negócios Internacionais pela Must University, (MUST) – EUA – Florida. Fazem parte, como conselheiros efetivos e suplentes, da composição atual do plenário do CORECON/RO: efetivos- Júlio Cezar Ramos Nogueira; Andréia Moreschi da Silva, Marcelo Henrique de Lima Borges, João Batista Teixeira de Aguiar; Francisco Aroldo Vasconcelos de Oliveira; Luiz Carlos de Araujo; Avenilson Gomes da Trindade; Waldeatlas dos Santos Barros e Manuel Antonio Valdés Borrero.  Suplentes-  Camila Arnuti Coelho Lara Almeida; Joao Bosco Peixoto de AlmeidA; Mauricio Bispo de Amaral; Guilherme Giacon da Silva e Nayara Fernanda Nunes dos Santos.

EXPOSIÇÕES NO MUSEU DA MEMÓRIA RONDONIENSE

O Museu da Memória Rondoniense, o Palácio Getúlio Vargas, no centro de Porto Velho,  desde ontem (10) é possível ver a  exposição “Made in Santa”, do artista Téo Senna, natural do Rio de Janeiro e morador de Santa Teresa, que retrata o tempo em que ele esteve recluso, por conta da pandemia e o fortalecimento de suas origens. A exposição, conta com recursos interativos, através do QR code, no celular é possível conhecer a história das obras. Ela ficará aberta até 10 de abril. Outras exposições também disponíveis no museu são “Conhecendo o Museu da Memória Rondoniense”, que tem o intuito de divulgar o trabalho no Museu e qual sua finalidade. Uma exposição educativa, intuitiva e objetiva, que traz conceitos e definições de palavras do cotidiano museológico, apresentados à população de forma mais descontraída, rompendo as barreiras museu/sociedade. A outra é a  “Ocupação Muluca”, uma exposição que apresenta diversos trabalhos criados a partir da história pesquisada de imigrantes, em vários estados. A gestora do Museu da Memória Rondoniense, Liliane Sayonara explicou que o local conta com um grande acervo que contribui para contar e preservar a história de Rondônia, cultura e tradições. O Museu da Memória Rondoniense funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, na antiga sede do Governo do Estado, na Avenida Presidente Dutra, Centro de Porto Velho.

EFEITO CIRO GOMES GERA DESENROLA BRASIL 

Diante da necessidade imediata de diminuir as sensíveis manifestações antigovernistas o Governo Federal anunciou que criará um programa para auxiliar pessoas endividadas. É uma ideia, derivada do cearense Ciro Gomes, que tem seus lados bons, porém na visão dele, havia, pelo menos, algum tipo de pensamento de compensação dos custos. Agora, de acordo com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, a iniciativa, batizada de Desenrola Brasil, que ainda está em fase de elaboração. Segundo o ministério, a estimativa é de que sejam atendidas 80 milhões de pessoas inadimplentes, sendo cerca de 3,5 milhões de pessoas endividadas com o consignado e que recebem o Auxílio Brasil. As dívidas somam R$ 9,5 bilhões. Como o governo sempre se move devagar vamos ver o tempo que levará para ser implantado, qual o custo e qual o público que, realmente, irá atingir. Evidentemente, pelo menos, para a previsão de atendimento os recursos previstos não parecem ser suficientes, ou seja, pode ser mais discurso que realidade. 

UMA NOVA NARRATIVA: A DESGLOBALIZAÇÃO 

É impressionante como o poder se exerce no mundo atual. Como, nos  últimos 12 meses, não somente por conta da pandemia, como por causa dos problemas da guerra da Ucrânia, chegou ao fim o regime de dinheiro barato, que durou quase vinte anos, o retorno de uma política monetária mais dura e as tentativas (que, por enquanto são apenas isto) de maior autossuficiência, devido em grande parte ao fosso crescente entre os EUA e a China, geraram  agora, a narrativa, uma onda que chamam de “desglobalização”. É uma moda tola, que alguns usam para proveito próprio e dar palestras, na medida em que a China não somente continua a ser o maior exportador mundial, como tenta retomar seus níveis de crescimento. Irão sim mudar muitas cadeias de suprimento, mas este não é um processo fácil nem rápido, inclusive porque mudar tem um custo e as cadeias que foram formadas o foram por serem as de menor custo. Em termos econômicos não se muda o fato de que se especializar nos produtos em que são mais eficientes melhora as condições dos países, daí ser pouco provável que diminuam as negociações. Podem até se tornar mais seletivas, no entanto tendem a aumentar. Entrar nesta de buscar produzir tudo é, no mínimo, uma aventura que deve custar muito caro. 

ENTRADA DE CAPITAL ESTRANGEIRO FOI RECORDE EM 2022

Com todos os problemas da difícil transição, dezembro foi mais um mês positivo para o fluxo de capital estrangeiro na Bolsa brasileira em 2022, com uma entrada líquida de R$ 15,2 bilhões. No acumulado de 2022 o total foi de R$ 119,8 bilhões, o maior valor desde o início dos dados em 2008. Porém a Bolsa brasileira, o câmbio e a curva de juros seguem pressionados pelo aumento de riscos fiscais. O mercado reage à agenda fiscal do novo governo, principalmente em relação ao teto de gastos e a nova âncora fiscal. Com isto, o Ibovespa caiu -2,4% em reais e -3,1% em dólares no mês passado, quase em linha com os mercados globais (MSCI ACWI) que tiveram queda de 4,1%. O Real também foi, dentre as principais moedas globais, a que mais se desvalorizou frente ao dólar no mês. No entanto, malgrado as quedas no último mês, no ano de 2022, o Ibovespa subiu 4,7% em reais e 10,1% em dólares, desempenho bem acima de seus pares globais. Adicionalmente, a moeda brasileira também se valorizou contra o dólar em +5,6% no ano, sendo a moeda com melhor desempenho dentre as principais moedas globais.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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