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‘Encerrada em 2006’, garante Claudia Raia sobre conta secreta na Suiça

Após ter sido apontada como uma das celebridades com conta secreta na Suiça, Claudia Raia utilizou sua conta oficial no Instagram para divulgar um comunicado sobre a situação, explicando o motivo da existência desta conta, e garantindo que a mesma foi encerrada ainda em 2006.

“Em relação a matéria ‘Lista de correntistas do HSBC…’ publicada hoje, venho informar que a conta citada – encerrada em 2006 – continha um dinheiro que era uma reserva pessoal, fruto de muito trabalho, com seus devidos impostos recolhidos. Sobre a associação leviana e irresponsável que a matéria tenta fazer entre a existência dessa conta e a captação de recursos para meus espetáculos musicais através da Lei Rouanet, gostaria de afirmar que sempre realizei corretamente a rígida e transparente prestação de contas exigida pela Lei – nunca houve nenhum tipo de dúvida sobre isso. Essas contas, inclusive, estão disponíveis no órgão competente para qualquer tipo de consulta. Sou uma empresária e produtora cultural que luta há 30 anos para levar espetáculos de qualidade à população brasileira, gerando empregos e capacitando profissionais no país. Não há o menor cabimento associar um antigo investimento pessoal meu a valores de captação para produções culturais realizadas por mim. Entendo a importância da investigação dos casos de corrupção que vêm assombrando nosso país e assim como todos os brasileiros torço para que os culpados sejam punidos”, disse a atriz na rede social.

O caso do banco HSBC, conhecido como Swissleaks começou com o vazamento de uma lista do banco contendo milhares de correntistas internacionais que eram orientados a mover fundos para a filial do banco em Genebra para evitar incidências fiscais. Manter uma conta em um banco estrangeiro é absolutamente legal, mas na maioria dos países do mundo – incluindo o Brasil – é preciso notificar o governo.

A investigação mostra também que há casos de personalidades que receberam dinheiro público para desenvolver atividades artísticas por meio de leis de fomento –como a Lei Rouanet e o Fundo Nacional de Cultura. Mas não é possível nem correto fazer uma conexão entre o dinheiro captado e os recursos que eventualmente circularam nas contas bancárias na Suíça.

O cineasta Andrew Waddington, mais conhecido como Andrucha, também é listado como dono de uma conta numerada no banco suíço. Sócio da produtora Conspiração Filmes, ele aparece nos registros dividindo uma conta com seu irmão Ricardo Waddington, que hoje é diretor da TV Globo. Em 2006/2007, a conta dos dois não tinha saldo.

Andrucha e Ricardo Waddington foram titulares da conta 14870 HW, aberta em 7 de março de 1997 e encerrada em 31 de janeiro de 2000.

A Conspiração Filmes, de Andrucha, captou R$ 13,4 milhões, conforme dados do Ministério da Cultura. O dinheiro foi liberado para projetos como “Taça do Mundo é Nossa Casseta & Planeta O Filme”, “Matador” e “Eu Tu Eles”.

O cineasta Hector Babenco aparece relacionado à conta 1683 JM, aberta em 25 de abril de 1988 e encerrada em 6 de janeiro de 1992. Sua produtora, a HB Filmes, já captou R$ 16,2 milhões para trabalhos como o filme “Carandiru” e a peça de teatro “Hell”.

 

Fonte: Tribuna Hoje

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