Prefeito explica que PPP resolverá o problema de água e esgoto em Porto Velho
Um dos principais pontos de divergência entre os candidatos Hildon Chaves (PSDB) e Ramon Cajui (PT) no debate transmitido pela SIC TV na noite de quarta-feira (4) foi em relação à Caerd. O petista defendeu a manutenção dos serviços pela companhia, enquanto Hildon Chaves, que concorre à reeleição com o número 45, afirmou que recorrerá à Parceria Público Privada (PPP) para que a população de Porto Velho tenha acesso a água tratada e saneamento básico.
No debate o candidato Cajui insistiu em manter a Caerd como concessionária obedecendo à estratégia do próprio PT. Em 2009 o então prefeito Roberto Sobrinho (PT) entregou à Caerd a concessão dos serviços de água e esgoto por 30 anos. Nesse período o PT se instalou na companhia através da gestão compartilhada, aumentou salários de forma absurda e com isso ajudou a quebrar a empresa.
“Desde a primeira conversa que mantive com o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff sobre o tema, levei em conta o compromisso que eu tenho com a população da Capital e com os trabalhadores da Caerd que agora passa a ser superavitária. Deixamos de lado as divergências políticas, tornando possível a realização do sonho de a cidade contar com 100% de água tratada e 75% de esgotamento sanitário”, disse Roberto Sobrinho, na ocasião, através de sua assessoria de imprensa.
Cajui foi infeliz em explicar à sua maneira que a desestatização dos serviços públicos prejudicaria a população. Ele comparou a Caerd com a Ceron, dizendo que se a empresa fosse vendida a população pagará contas muito altas. Com paciência, Hildon Chaves esclareceu ao candidato petista que a situação da Caerd e da Ceron são muito diferentes.
Hildon Chaves lembrou que a promessa petista não se concretizou, e que hoje a Caerd atende apenas 20% de Porto Velho com água tratada e 2% com esgotamento sanitário. “A Ceron já levava energia a grande parte da cidade. A empresa que receber a concessão de água tratada e esgoto terá que fazer sua rede de abastecimento de água e coleta de esgoto para atender os moradores”, comparou Hildon Chaves.
O Plano Municipal de Saneamento Básico(PMSB) da Prefeitura de Porto Velho já está pronto. É necessário um investimento de R$ 2 bilhões. As três maiores empresas da América Latina já apresentaram estudos em relação a essa situação, demonstrando interesse em atender Porto Velho.
Um outro ponto de divergência foi a retirada do Ipam das antigas instalações. O candidato petista demonstrou desagrado com a mudança das instalações para um prédio alugado. Hildon Chaves explicou que é impossível verificar a viabilidade de reformar as instalações com os funcionários dentro.
Da Assessoria
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