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Em carta, filho de Flordelis acusa irmão de mandar matar pastor

Preso por envolvimento no assassinato de Anderson do Carmo, Lucas dos Santos disse que vereador Misael ofereceu cargo em troca de “susto”

Um dos filhos deputada Flordelis, Lucas Cezar dos Santos, de 18 anos, preso por envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo, escreveu uma carta à mãe pedindo desculpas e acusando outras duas pessoas pelo crime.

Segundo o documento, o mandante do assassinato teria sido outro filho do casal, o vereador Wagner de Andrade Pimenta, conhecido como Misael, que pediu ao irmão para dar um “susto” no pastor. Em troca, o rapaz afirmou que receberia um cargo na Prefeitura de São Gonçalo.

Segundo o documento, o mandante do assassinato teria sido outro filho do casal, o vereador Wagner de Andrade Pimenta, conhecido como Misael, que pediu ao irmão para dar um “susto” no pastor. Em troca, o rapaz afirmou que receberia um cargo na Prefeitura de São Gonçalo.

Lucas ainda disse que contratou uma terceira pessoa, que não faz parte da família, para executar o crime, e que esteve na garagem de casa – onde ocorreu o crime – para liberar o acesso do suspeito.

De acordo com ele, o objetivo da carta é contar a verdade para tirar um inocente da cadeia. Lucas estaria se referindo ao irmão Flávio dos Santos Rodrigues, preso preventivamente sob a acusação de ter atirado contra Anderson do Carmo.

A carta foi entregue à Polícia Civil e ainda deve passar por perícia.

A defesa de Flávio informou que vai pedir o habeas corpus, já que, segundo os advogados, existe uma série de provas que comprovam a inocência dele.

Até o fechamento da reportagem a defesa do vereador Wagner não havia respondido. O espaço permanece aberto para manifestações.

Reconstituição do crime

No último sábado (21), a Polícia Civil reconstituiu o assassinato do pastor Anderson do Carmo, após três meses do crime. A ação dos agentes, que durou cerca de 6h, ficou concentrada na garagem da casa de Anderson e Flordelis, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

A ação contou com a participação de 14 pessoas, incluindo a deputada federal Flordelis. Os dois filhos presos, acusados pela morte do pai, não participaram da reconstituição.

Segundo a delegada Bárbara Lomba, responsável pelo caso, houve contradições em relação aos depoimentos.

 

FONTE: R7.COM

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