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Donald Trump acusa Barack Obama de o ter colocado sob escuta durante a campanha

O Presidente norte-americano Donald Trump acusou este sábado Barack Obama de o ter colocado sob escuta antes da eleição presidencial de novembro. O anúncio foi feito numa sucessão de publicações feita no Twitter mas na qual não são explicados os fundamentos da acusação.

“Horrível. Acabo de descobrir que o presidente Obama colocou os meus telefones sob escuta na Trump Tower antes da minha vitória”, escreveu na rede social.

Terrible! Just found out that Obama had my “wires tapped” in Trump Tower just before the victory. Nothing found. This is McCarthyism!

 O primeiro tweet foi publicado quando eram 5h35 em Washington. Seguiram-se outras publicações na mesma rede social nos 30 minutos seguintes, nas quais Donald Trump trata Barack Obama de “pessoa má (ou doente)” e insta um “bom advogado” a avançar com um processo.

Donald Trump faz ainda um paralelo com o escândalo de espionagem política Watergate que viria a levar à demissão do Presidente Richard Nixon na década de 1970.

O inquilino da Casa Branca escreve ainda que as alegadas escutas não tiveram resultados e classificou a prática como “McCarthismo”, numa referência ao senador McCarthy.

How low has President Obama gone to tapp my phones during the very sacred election process. This is Nixon/Watergate. Bad (or sick) guy!

 No século XX e em plena guerra fria, o senador Joseph McCarthy tornou-se conhecido pelas perseguições a comunistas e por acusar personalidades e membros do governo de simpatizar com ideias soviéticas. As acusações sem fundamento ficaram conhecidas como “caça às bruxas”.

Na sucessão de tweets feitos por Donald Trump não são prestados quaisquer esclarecimentos suplementares sobre as alegadas escutas levadas a cabo por Barack Obama, nem explicados os fundamentos da acusação.
Em defesa de Sessions
Os tweets referentes a Barack Obama são intercalados com publicações em que defende o procurador-geral Jeff Sessions. Em causa estão os polémicos encontros que o atual procurador-geral teve com um embaixador russo durante a campanha eleitoral e que não tinham sido referidos durante a audição no Senado.

O Procurador-geral dos Estados Unidos anunciou já que não irá participar nas investigações à alegada influência russa na recente campanha presidencial norte-americana. Mas várias vozes democratas exigem que abandone mesmo a pasta a Justiça por considerarem que mentiu sob juramento.

No Twitter, Donald Trump diz agora que o primeiro encontro de Sessions com o embaixador russo foi “montado pela Administração Obama” no âmbito de um programa educacional. Trump alega ainda que o mesmo embaixador russo visitou a Casa Branca durante a presidência Obama “22 vezes, e quatro vezes só no último ano”

Just out: The same Russian Ambassador that met Jeff Sessions visited the Obama White House 22 times, and 4 times last year alone.

As notícias sobre as alegadas ligações entre a equipa de Donald Trump e Moscovo têm marcado os últimos meses. Para além do caso de Jeff Sessions e das alegados ataques informáticos levados a cabo pela Rússia durante as eleições, o assunto motivou já a saída de Michael Flynn, conselheiro de segurança de Donald Trump.

Fonte: RTP

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Gomes Oliveira

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