É preciso sempre recriar-se, seja para sobreviver ou ressuscitar. “Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada” (Lya Luft).
UNIR E IEL FIRMAM PARCERIA
Uma parceria entre o Instituto Euvaldo Lodi de Rondônia (IEL-RO) e a Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), foi celebrada durante reunião na segunda-feira, 20, para a realização de processo seletivo destinado ao preenchimento de vagas do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia (Iperon). A Universidade vai elaborar e corrigir as provas de Língua Portuguesa e de Redação. Além disto, o superintendente do IEL-RO, Edgar Teixeira, e o reitor da Universidade, Ari Miguel Teixeira Ott, acertaram a elaboração de projetos de interesse comum nos níveis de extensão e possíveis pós-graduações lato sensu, nas áreas mais diversas possíveis de atuação da Unir e do Sistema “S”. O chefe do Departamento de Línguas Vernáculas, professor José Flávio da Paz; o docente professor Nestor Gonzalez e Sharlene Ribeiro, do IEL-RO, também participaram da reunião.
INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EDUCAÇÃO SÃO OBJETIVOS DE EDITAIS DA FAPERO
A Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero) lançou mais dois editais, com recursos de R$ 4,5 milhões. O Programa Pró-Rondônia incentivará a pesquisa envolvendo pós-graduação. Ele contempla a iniciação científica, formação de recursos humanos, mestrado e doutorado. Segundo o presidente da entidade, Francisco Elder Souza de Oliveira, o prazo dos editais é de 30 dias e “Obrigatoriamente, os candidatos precisam apresentar cinco alunos ainda em graduação, um mestrando e um doutorando. Ou seja, cada projeto atendido formará sete pessoas”. A bolsa para o professor da rede que pretende a especialização educacional é de R$ 765; o mestrando receberá R$ 1,5 mil; e o doutor, R$ 12,4 mil, para desenvolver sua pesquisa. Com recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Programa de Pesquisa em Educação Básica visa aprimorar e capacitar professores da rede estadual de ensino. Entre os maiores beneficiados pelas chamadas da Fapero em Rondônia estão a Fundação Oswaldo Cruz-RO (Fiocruz), o Centro de Pesquisa em Medicina Tropical e a Unir.
BOTANDO A LÍNGUA PARA FORA
E o comércio de Porto Velho está chiando uma barbaridade com a falta de dinheiro proveniente da greve bancária. Os caixas eletrônicos ficam abarrotados de clientes, mas, os saques são limitados, de forma que, até psicologicamente, isto influi na intenção de compra das pessoas. Até mesmo os restaurantes e bares, com algumas raras exceções, sentiram a queda da atividade econômica. Os supermercados nem tanto, mas, as compras em dinheiro diminuíram sensivelmente, conforme se queixava um empresário, afirmando que “dinheiro em espécie está tão difícil quanto cabelo em careca”.
DÍVIDA PÚBLICA TEM QUEDA DE 0,07%
A dívida pública federal fechou o mês de julho em R$ 2,956 trilhões, o que equivale a uma redução de 0,07% em relação a junho, quando foi de R$ 2,958 trilhões. A divulgação da dívida de julho foi feita com mais de um mês de atraso por causa da greve dos servidores do Tesouro. A expectativa do Tesouro Nacional é que, neste ano, a dívida pública se situe entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões. Já a dívida externa teve um aumento de 2,97% por conta de uma emissão líquida no período de R$ 1,9 bilhão, e de uma apropriação positiva de juros de R$ 1,69 bilhão. A maior parte da dívida é composta por papéis prefixados (com taxas definidas na compra), que representam 35,23% do total. Depois aparecem os títulos atrelados a índices de preços (34,25%) e à taxa flutuante (26,16%). A maioria dos papéis permanece nas mãos de fundos de previdência, 24,36%, seguidos das instituições financeiras (22,85%), fundos de investimento (21,22%) e estrangeiros (16,23%).
DIGITALIZAÇÃO DO DINHEIRO ESTIMULA ECONOMIA
Um relatório da Better Than Cash Alliance, um grupo das Nações Unidas que prega as transações digitais, aponta que o Brasil economizou acima de 30% dos seus custos com transações nos desembolsos do governo para indivíduos com o uso da digitalização de pagamentos. A Better Than Cash estudou 25 países apotando que a Índia economiza US$ 2 bilhões anuais ao digitalizar subsídios de combustíveis, reduzindo também as perdas. Na Tanzânia, a digitalização de pagamentos de atividades portuárias reduziu em US$ 175 milhões as fugas de receita anuais e tem o potencial de estimular o PIB a até US$ 1,8 bilhão. No México, a instalação de 20 mil dispositivos de pontos de vendas levou a uma taxa de crescimento de 17% nas transações digitais entre 2014 e 2015. O grupo aponta dez passos para governos e empresas passarem da moeda-papel para a digitalização, entre as que estão a melhoria da aceitação da mudança pelos comerciantes em empresas micro, pequenas e de médio porte; estabelecer uma infraestrutura digital compartilhada; e digitalizar os pagamentos dos governos. Já a McKinsey Global Institute, que fez um outro estudo, estima que a finança digital pode conduzir a um estímulo de US$ 3,7 trilhões no PIB mundial até 2025, bem como criar 95 milhões de novos empregos e ainda economizar US$ 110 bilhões anuais em fugas em países emergentes.
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