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Dia Nacional da Cachaça é comemorado com um crescimento expressivo do setor – Por Silvio Persivo

E quando ele disse isto ainda não havia internet. “Diga-me para o que tu dás tua atenção, e eu te direi quem és”(José Ortega Y Gasset).

AS COLEÇÕES BIOLÓGICAS DA UNIR VOLTAM A RECEBER VISITAS

A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) , depois da diminuição dos problemas advindos da pandemia, retomou as visitas guiadas as Coleções Biológicas da compostas por um amplo acervo de mamíferos, répteis, peixes, insetos e plantas, recebendo os alunos de escolas de ensino fundamental e médio. Além de grupos de estudantes, as visitas também são aceitas visitas individuais, ou por grupos de até 60 pessoas, desde que agendada. Para isto é necessário entrar em contato com o setor responsável e fazer o agendamento, que pode ser realizado de duas formas: pelo preenchimento do formulário disponível no link e no site das Coleções Biológicas (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe-rUmX3LUhcoqK1qQbTx1CIqmnvixX5yQ5o0llYjhwCi-7yA/viewform)  ou por meio do envio de e-mail para colecoesbiologicas@unir.br. Segundo Maria Aurea, coordenadora do programa e docente da UNIR, “O retorno das visitas é muito importante e ao mesmo tempo desafiador, mas sempre é muito gratificante. A recepção dos alunos nos deixa com as ‘baterias renovadas’ para seguir em frente com o programa e com os projetos vinculados”.  

DIA NACIONAL DA CACHAÇA É COMEMORADO COM UM CRESCIMENTO EXPRESSIVO DO SETOR

O Dia Nacional da Cachaça comemorado nesta terça-feira (13) com o setor comemorando os dados deste ano que mostram uma grande evolução depois de superada a pandemia. No setor externo as exportações de cachaça, até  agosto de 2022, no comparativo com 2021, teve um crescimento de 62,49 % em valor (US$ 13,10 milhões) e de 26,84% em volume (5,9 milhões de litros). Em 2021, neste mesmo período, haviam sido exportados US$ 8.066.791,00 em valor, e 4.710.930 litros em volume, segundo dados do Comex Stat (Ministério da Economia), divulgados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), entidade representativa do setor, que também informou que a cachaça é exportada para 66 países, com os principais destinos sendo os Estados Unidos, Alemanha, Portugal e Itália. No mercado interno, a cachaça, de acordo com relatório do Euromonitor International, líder global no fornecimento de pesquisa, no comparativo entre 2021 e 2020, teve um crescimento  de 30% em valor (atualmente, um mercado de R$ 15,55 bilhões) e 18% em volume (totalizando 469.725,2 milhões de litros). Por esta razão Carlos Lima, diretor executivo do IBRAC, afirmou que “Os números precisam ser comemorados e a perspectiva do setor – tanto no mercado externo, quanto interno – é fechar o ano com dados superiores a 2021. Mas é importante alertar que as perdas enfrentadas durante a pandemia foram significativas, em especial no mercado interno, quando o fechamento de bares e restaurantes, e outras restrições ao consumo de bebidas alcoólicas, afetou diretamente o mercado da cachaça, que tem nesses locais os seus principais canais de distribuição. Esperamos que o cenário positivo continue, e que tenhamos mais motivos para comemorar”. Um dos sintomas do bom momento do setor foi a participação do empresário acreano Jakson Soares num festival escandinavo de bebidas destiladas onde apresentou a Cachaça Jibóia, produzida no Acre desde 2018. O empresário foi um dos convidados para o Festival Whisky N Rum Show Copenhagen, na Dinamarca, que ocorreu entre os dias 2 e 3 deste mês, onde, afora a cachaça acreana, mais quatro marcas brasileiras foram expostas no evento. A Jibóia, a bebida do Acre, porém foi a única representante da Região Norte.

DEBATE DOS CANDIDATOS AO GOVERNO NÃO CONSEGUE INFLUIR NA CORRIDA ELEITORAL

Na noite última sexta-feira (9), os candidatos ao Governo de Rondônia participaram de um debate  promovido pela RedeTV!, com as multiplataformas do Grupo SGC e cobertura do Diário da Amazônia, mediado por Domingues Júnior. Com a participação dos principais candidatos esperava-se que o evento proporcionasse condições de confrontar as propostas dos candidatos e, até mesmo, que, como aconteceu em eventos anteriores, pudesse, de alguma forma, mudar o quadro eleitoral, o que, decididamente, segundo analistas políticos que acompanharam o debate não aconteceu. O motivo que apontam é que faltaram propostas concretas de como irão governar e as prioridades de cada candidato e sobraram críticas, principalmente ao candidato governador que não surtiram efeito. Foi, apesar de bem organizado e dirigido, um debate morno que não parece ter alterado o quadro de indefinição da atual eleição.

LIBERALISMO ECONÔMICO TEM IMPACTO POSITIVO NO DESENVOLVIMENTO E NA VIDA DAS PESSOAS

O Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (CMLE), da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em parceria com o Fraser Institute, divulgou pesquisa que revela que a implementação da liberdade econômica se relaciona com à redução de conflitos, guerras, distúrbios civis e ataques terroristas; aumento do empreendedorismo e inovação; crescimento econômico mais forte; melhoria dos Direitos Humanos e desenvolvimento social; aumento de renda e produtividade; e melhoria dos resultados do mercado de trabalho, como redução do desemprego e aumento dos salários e da participação. O estudo é resultado de uma revisão de 721 estudos empíricos – publicados entre 1996 e 2022- usando o Índice de Liberdade Econômica Mundial, que mede a capacidade dos indivíduos de tomar suas próprias decisões econômicas, analisando políticas e instituições de diversos países e avaliando indicadores como regulação, tamanho do governo, direitos de propriedade, abertura comercial, gastos governamentais e tributação. Segundo o professor Vladimir Fernandes Maciel, coordenador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, “Muito da discussão acerca do bem-estar material da humanidade é passional e baseada em conceitos abstratos, porém, o fato objetivo é que maiores níveis de liberdade econômica estão associados a indicadores socioeconômicos mais elevados. As evidências empíricas mostram isso”. Robert A. Lawson, professor de economia da Southern Methodist University e autor de Economic Freedom in the Literature—What Is It Good (Bad) For?, um dos referenciais teóricos do estudo, afirma que “No mundo acadêmico, há um consenso crescente de que o aumento da liberdade econômica se correlaciona com resultados positivos para as pessoas em vários países ao redor do mundo”.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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