O governo israelense confirmou até o momento 44 mortos e mais de 150 feridos no acidente em Monte Meron, no norte do país
Pelo menos 44 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas, nesta quinta-feira (29), após serem esmagadas durante uma confusão em um festival religioso ultra ortodoxo com mais de 100 mil participantes perto do Monte Meron, na Galileia, no norte de Israel. O acidente aconteceu pouco depois da meia-noite de sexta-feira no horário local (18h no horário de Brasília).
As informações da imprensa local revelam que aconteceu um corre-corre em massa durante o festival do Lag B’Omer, mas um vídeo que mostra os socorristas retirando feridos indica que o acidente pode ter acontecido após o desabamento de uma das arquibancadas.
Segundo o jornal Times Of Israel, pelo menos 20 pessoas foram levadas para hospitais da região em estado grave. Os responsáveis pelo resgate afirmaram que a superlotação do local contribuiu para o elevado número de mortes.
O primeiro ministro Benjamin Netanyahu se manifestou e classificou o acidente como “um desastre terrível” e que “todos estão orando para a recuperação dos feridos”.
Um policial relatou que dezenas de espectadores teriam “escorregado e caído” nas pessoas que estavam abaixo deles na passagem, causando um efeito dominó. Já um representante da IDF (as forças de segurança israelenses), que mandou uma equipe de resgate, afirmou que um telhado desabou no local, possivelmente se referindo ao espaço abaixo da passagem.
“Os momentos após o grande desastre. A polícia quebrou o ferro para resgatar as pessoas”, diz o texto escrito pelo jornalista israelense Moshe Nayes, que acompanhava o evento.
O festival é realizado no Monte Meron e o show em que aconteceu o acidente acontecia em um palco próximo ao túmulo de um importante profeta judaico do século 2 d.C., Shimon bar Yochai.
Além dos 100 mil que já estavam presentes no local, os organizadores esperavam a chegada de outros 100 mil participantes na manhã desta sexta-feira (30). A polícia e agentes de segurança discutiam a possibilidade de fechar as rotas de chegada, mas não chegaram a um consenso.
FONTE: R7.COM
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