Justiça

Despacho da Ministra do STJ Laurita Vaz abriu as portas do Inferno em Rondônia.

Segundo fontes extra oficiais obtidas pela reportagem da Folha Rondoniense a Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ)  Laurita Vaz, em despacho deferiu a deflagração da operação da Policia Federal “Plateias” e autorizou a busca na Residência oficial do Governo do Estado, bem como a condução coercitiva do governador reeleito de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), a prestar depoimento em operação para investigar fraudes em contratos públicos.

Segundo esta mesma fonte, estão sendo efetivadas  também investigações sobre o financiamento de campanhas politicas nas eleições de 2014, e  que estão sendo acompanhadas pelo Ministério Publico Eleitoral.

Ficando conhecida, agora, em Rondônia como a mulher que pode limpar o Estado de figuras notadamente reconhecidos com corruptos, segundo a PF, que à tempos se esquivam de serem punidos pelos atos descritos pela Polícia Federal desde 2011 com a deflagração da Operação Termópilas. Autorizando mais de 150 mandados de condução coercitiva, 4 mandados de prisão temporária e 27 mandados de busca e apreensão, após pedido da Procuradoria da República no Inquérito 784/DF. A ministra pode levar a cadeia, em um futuro próximo, o governador do Estado, Confúcio Moura.

Estão sendo cumpridos 193 mandados, em nove estados e no Distrito Federal, além da Espanha. Segundo a Polícia Federal, 163 pessoas serão conduzidas coercitivamente para prestar depoimento, serão realizadas 26 buscas e 4 prisões temporárias. A operação é feita em Rondônia, Acre, Amazonas, Bahia, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, DF e Espanha, país onde um envolvido será detido.

As investigações tiveram início em 2012 e apuraram que empresas interessadas em participar de licitações do governo de Rondônia eram obrigadas a fazer doações a campanhas eleitorais.

As licitações eram direcionadas para serem vencidas pelas companhias que faziam parte do esquema criminoso. Em alguns casos, havia até mesmo dispensa de concorrência pública.
Também foram verificados pagamentos indevidos a agentes públicos. Teria sido criado um fundo de propina que chegava movimentar cerca de R$ 2 milhões por mês.

Foram encontradas irregularidades na Companhia de Água e Esgoto de Rondônia (Caerd) e em oito secretarias do atual governo: Saúde, Justiça, Educação, Desenvolvimento Ambiental, Assistência Social, e Obras e Serviços Públicos.

Entre os contratos investigados estão o da construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o de fornecimento de alimentos a hospitais e presídios e o de compra de medicamentos.

Com informações do G1 E Painel Político

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