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Desmatamento na Amazônia cai 22% em 12 meses, segundo governo

A taxa representa uma diminuição de 2.593 km² no desmatamento; a porção é duas vezes o tamanho do município do Rio Janeiro

O índice de desmatamento na Amazônia Legal — área que compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão — caiu 22,3% entre agosto de 2022 e julho de 2023, de acordo com o governo federal. No levantamento do ano passado, foram 11.594 km² de áreas desmatadas, contra 9.001 km² em 2023. Isso representa uma diminuição de 2.593 km² de desmatamento — o equivamlente a duas vezes o tamanho do município do Rio de Janeiro.

Essa redução evitou que 133 milhões de toneladas de CO₂ fossem emitidas — número que representa 7,5% da taxa global do Brasil. Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), de iniciativa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram apresentados nesta quinta-feira (9) no Palácio do Planalto.

Em 70 municípios da Amazônia Legal considerados prioritários para o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a queda de desmatamento em relação a 2022 foi de 42,1%. No ano passado, 73% das áreas desmatadas estavam nesses municípios.

“A melhor forma de enfrentar a mudança climática estruturalmente é continuar reduzindo a emissão de CO₂, não só no Brasil, mas no mundo. No Brasil, a melhor forma de reduzir essas emissões é combatendo o desmatamento”, declarou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

A pasta destacou quatro estados da Amazônia Legal: o Amazonas, com desmatamento de 40%; o Pará, de 21%; e Rondônia, de 42%. Em Mato Grosso, as áreas desmatadas cresceram 9% de 2022 para 2023. Os dados foram expostos pelos ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), além da embaixadora Maria Laura da Rocha, secretária-geral das Relações Exteriores, e de Miriam Belchior, secretária-executiva da Casa Civil.

De acordo com os órgãos, os resultados positivos são fruto de ações do governo federal, como o aumento de multas e embargos com a adoção de ações remotas e apreensão de produção e a destruição de bens apreendidos em áreas embargadas por desmate ilegal.

De 2022 para 2023, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aumentou em 104% os autos de infração na Amazônia Legal — as multas passaram de 2.545, no ano passado, para 5.169, em 2023.

FONTE: R7.COM

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