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Delação do chefão da GOL que cita Rodrigo Maia é fraca, dizem criminalistas

Problema maior para o presidente da Câmara será o desgaste pela citação

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), terá de administrar o inevitável desgaste político decorrente da citação ao seu nome na delação de Henrique Constantino, um dos chefões da GOL, mas não há o que temer do ponto de vista penal, segundo importantes criminalistas, advogados de outros personagens, que tiveram acesso à íntegra dos depoimentos. “O que há é muito fraco”, disse um deles. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

No capítulo Rodrigo Maia, Henrique Constantino relatou à força-tarefa da Lava Jato uma suposta doação a campanha eleitoral.

O trecho da delação sobre Maia fala em “benefício financeiro” recebido da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, mas não cita valores.

O MPF tem interpretado doações como corrupção ou antecipação de propina, mas a tese é controversa nos tribunais.

O Supremo Tribunal Federal analisa caso a caso, mas em alguns casos doações eleitorais têm sido consideradas propina antecipada.

FONTE: DIÁRIO DO PODER

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