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Cresce a exportação de pescado liderado pela tilápia – Por Silvio Persivo

 

 

Quem disse sabia o que dizer. “Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar” (Machado de Assis).

PESCA ESPORTIVA É UM CAMINHO FÉRTIL PARA O TURISMO

Um grupo de quatro dinamarqueses passou quase duas semanas em Rondônia para conferir um atrativo que vem atraíndo a atenção para a nossa região: o turismo de pesca esportiva. Além de pescadores profissionais, são turistas que viajam realizando trabalhos jornalísticos de locais voltados a pesca esportiva. Aqui os dinamarqueses foram recepcionados pelo empresário Cláudio Hikague, coordenador do Projeto Porto Velho Sport Fishing – que transformou a cidade na Capital Nacional da Pesca Esportiva. Segundo ele, esses visitantes ficaram maravilhados com a diversidade e fartura de peixes na região e prometeram voltar o mais rápido possível trazendo outros amigos pescadores que amam esse tipo de aventura. Os turistas foram Martin Millinge Floutrup – Vídeo-Editor na revista “Fisk og Fri” (Pesca e Liberdade/Natureza, em tradução livre), Marketing na Fairpoint (Kinetic e Westin equipamento de pesca), Gerente de Kinetic Pro team; Tue Blaxekjær – Cinegrafista e webmaster na revista “Fisk og Fri”, embaixador a Rhino e Pro Staff da Raymarine; Valdemar Floutrup – Junior Pro staff na Kinetic fishing; e Jakob Engsbye: experiente na pesca mundial “pescador de viagens”, tendo realizado pesca em vários países ao redor do mundo. Claudio Hikague, que é tambémdiretor da Fecomércio-RO, disse que  “Depois deste primeiro contato marcamos reunião online para oferecer uma experiência na Amazônia rondoniense. Houve o interesse e acordamos a data para que eles pudessem vir à Porto Velho. Eles disseram que se sentiram tratados como ´reis´ por causa da recepção e atenção que tiveram em seus 13 dias de estadia em Rondônia”, comentou. Os dinamarqueses saíram impressionados com a riqueza das espécies, em especial no Distrito de Jaci-Paraná.

NÃO APENAS MANAUS DEVE SER TURÍSTICA

Por falar em turismo, o professor e doutor em economia, Nilson Pimentel, de reconhecida capacidade na área de desenvolvimento da Amazônia esteve ciceroniando a  equipe de um dos CEOs da Finanziaria d’investimento Fininvest SpA, conhecida como Fininvest SpA, uma holding italiana controlada pela família Berlusconi, para tratar sobre um projeto de investimentos no centro antigo de Manaus, atento, como sempre foi, ao que pode promover a melhoria da sua cidade e de seu Estado. Sobre isto escreveu para o Jornal do Commércio um interessante artigo com o título de “Manaus precisa ser turística”. Entre outras coisas ressalta a necessidade de embelezamento e de saneamento da cidade e conclui “Manaus deve ser melhor administrada, pois o gestor público deve sair daquelas funções básicas de prefeito, para transformar Manaus na cidade-estado turística que se quer, como a capital da Amazônia”. Aproveito o ensejo dado por seu artigo para acentuar também a necessidade de Porto Velho também ser uma cidade turística. É verdade que há ´potencial para outras cidades nossas, porém, antes de tudo, até por causa do aeroporto, a necessidade é de começar por Porto Velho. Aqui também não posso deixar de citar o projeto Vai Turismo, que visa melhorar o turismo estadual e a iniciativa do empresário Claudio Hikague, mentor do projeto Porto Velho Sporting Fishing, de transformar Porto Velho na capital nacional da pesca esportiva e também o esforço feito pelo CONETUR- Conselho Empresarial de Hospitalidade e Turismo de Rondônia para organizar o turismo de pesca em Jaci-Paraná e o turismo comunitário na Agrovila de Rio Verde, na Zona Rural de Porto Velho. Vale também destacar o empenho pessoal da consultora da presidência da Fecomércio, Cileide de Macedo, e da secretária do Semdestur, Glayce Anne Barros de Souza Bezerra, que tem apoiado as iniciativas do setor de turismo, bem como o apoio, de várias formas, inclusive financeiro que a Santo Antônio Energia tem dado em relação à Jaci-Paraná. É um bom exemplo que merece elogios e precisa ser imitado por outras empresas.

VENDAS DOS DIA DAS CRIANÇAS CRESCERAM 8,4% NOS SHOPPINGS

Nos shoppings centers brasileiros as  vendas no Dia das Crianças cresceram 8,4% , entre os dias 6 e 12 de outubro, na comparação com o mesmo período de 2021, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), elaborado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). No período, o comércio nos shoppings movimentou R$ 4,2 bilhões. O tíquete médio foi de R$ 211,00. O resultado superou as expectativas do setor, que havia estimado um gasto médio de R$ 204,00. As lojas de rua registraram um tíquete médio de R$ 123,00.   Na avaliação do presidente da Abrasce, Glauco Humai, o arrefecimento da inflação traz um incentivo maior para o consumo, resultado que já pôde ser visto no balanço de vendas da data e comentou: “O desempenho reforça a boa expectativa do comércio físico para o último trimestre do ano, que deve ser alavancado por importantes datas para o setor, como a Black Friday e o Natal”.

CRESCE A EXPORTAÇÃO DE PESCADO LIDERADO PELA TILÁPIA

A exportação de pescado brasileiro continua em alta em agosto, quando se registraram 37.643 toneladas de embarques de pescado. É uma alta de 26,1% no volume comparado ao mesmo período do ano passado. Em julho, a exportação de pescado do Brasil já teve uma ampliação de 27,5% no volume na mesma comparação. Em junho, o salto foi de 29,7%, segundo o Painel do Pescado (projeto conjunto do Projepesca Consultoria e a Seafood Brasil). Para Ramon Amaral, proprietário da Brasfish Indústria e Comércio de Alimentos, de Santa Fé do Sul, no interior paulista, “O pescado é a quarta proteína consumida no Brasil e no mundo é a primeira. Tem muito campo, muita coisa a ser feita com relação à qualidade, a abertura de novas oportunidades com desenvolvimento de embalagem, de negócio”. Amaral, que vai participar do painel “Produção, comércio e perspectivas para os principais itens de pescado”, durante a Seafood Show Latin America, de 17 a 19 de outubro, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo, conhece o setor, pois sua empresa atua em todos os segmentos, desde a manipulação genética à alevinagem (produção de alevinos), cria, recria e engorda, frigorífico, fábrica de ração e logística até o ponto de venda. A exportação é liderada pela tilápia, que é o peixe de cativeiro mais produzido no Brasil.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A Opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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