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CPI pede prisão do presidente da Precisa Medicamentos, que se retrata

Francisco Maximiano havia falado que era só fiador de imóvel do qual na verdade foi locatário. Ele admitiu o erro para evitar a prisão

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) voltou a pedir a prisão de um depoente da CPI da Covid durante a sessão desta quinta-feira (19), que ouviu o presidente da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano.

O conflito veio depois que Maximiano repetiu diversas vezes ser fiador de um apartamento para minimizar qualquer contato com Marcos Tolentino que, segundo as investigações da CPI, têm relação comercial com a Precisa Medicamentos.

Os senadores apontaram ligação entre os dois através de imóvel alugado pelo diretor institucional da Precisa, Danilo Trento, e que tinha Maximiano como locatário. Neste imóvel, segundo um processo colhido pela CPI, Tolentino era uma das poucas pessoas com autorização para entrar.

“É o fato de que o depoente, claramente, textualmente, mentiu. Ao ser questionado pelo Senador Tasso Jereissati no tocante às suas relações num contrato de locação de imóvel juntamente com o Sr. Danilo Trento, outra figura notória, ele disse que era apenas o fiador”, disse o senador.

“Objetivamente estávamos falando de um contrato onde não existe a figura do fiador. Existe um seguro fiança, coincidentemente da mesma empresa, extremamente suspeita, do amigo próximo do depoente, do Deputado Federal Ricardo Barros, Marcos Tolentino e que causa espécie. Aqui a gente tem essa avaliação”, completou.

Em resposta, Maximiano admitiu a contradição e disse que se apresentou como fiador do imóvel por engano. “Eu formalmente me retrato e peço desculpas por (…) Realmente consto como locatário no contrato deste imóvel. Não me recordava, pois não vivi lá nesse imóvel. Foi uma confusão. Minhas desculpas.”, justificou.

A ligação entre os dois é investigada porque os senadores suspeitam de que Tolentino seja um “sócio oculto” do FIB Bank. A versão foi apontado por reportagens da Folha de São Paulo e da Piauí, com base em documentos sigilos da CPI, mas Tolentino nega qualquer envolvimento.

A empresa, que não seria um banco apesar do nome, foi responsável por entregar ao Ministério da Saúde uma carta de fiança assegurando a capacidade financeira da Precisa Medicamentos, que intermediava a compra do imunizante indiano Covaxin.

FONTE: R7.COM

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