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Correios anunciam que irão aumentar o preço do frete a partir de março

Os Correios anunciaram que a partir do dia 06 de março passa a valer o novo reajuste para o preço do frete: 8,03% mais caros – lembrando que dependendo da localidade o percentual pode ser ainda maior. No ano passado o Mercado Livre chegou a lançar uma hashtag, a “Freteabusivonao” que denunciava um aumento  no valor do frete que poderia chegar a 51%. “Mas se a inflação do último ano foi em torno de 3%, como pode o aumento da taxa de entrega chegar a ser até dezessete vezes maior? Para dar uma ideia do abuso, este aumento fará o frete brasileiro ser 42% mais caro do que o da Argentina, 160% mais caro do que do México e 282% mais caro do que o da Colômbia (países em que o Mercado Livre também opera),questionou o Mercado Livre.

No caso do novo reajuste os Correios dizem que o aumento de 8,03% (média!) está abaixo do índice de inflação IGP-M, que ficou em 8,74% no ano passado. A estatal também anunciou que o PAC deve ficar até 4% mais barato para lojas online. “Para a manutenção dos redutores de preço nas postagens de encomendas das micro e pequenas empresas, foi disponibilizado um pacote básico, que pode ser contratado pela internet. Esse pacote de serviços contempla preços mais competitivos em relação aos praticados na modalidade de pagamento à vista, permite faturamento das postagens e não possui cobrança de valor mínimo mensal”, declarou os Correios em nota ao site E-Commerce Brasil.

Também não será mais exigido uma quantidade mínima de encomendas, o que entrega em vigor é um valor mínimo mensal. O pacote de serviços Encomenda 1 – que havia sido suspenso em julho de 2018 – voltará a valer, com cobrança mínima de mensal de R$ 1 mil em consumo de serviços de encomendas. Os clientes que contrataram esse pacote de serviços e possuem faturamento abaixo desse valor serão migrados para o pacote básico, explica o E-Commerce Brasil.

Após quatro anos consecutivos dando prejuízo, os Correios fecharam 2017 com lucro – R$ 667 milhões. Porém ainda não dá pra saber se o momento positivo permaneceu em 2018, já que os dados ainda não foram revelados. No ano passado houve um aumento no número de reclamações em relação aos atrasos na entrega. De acordo com dados do Reclame Aqui foram registrados um aumento de 14% nas reclamações em relação à 2017.  Em nota os Correios responderam aos dados divulgados pelo Reclame Aqui.

Os Correios possuem canais oficiais de relacionamento com os clientes (0800-725-0100 ou em http://www2.correios.com.br/sistemas/falecomoscorreios/), por isso não respondem às reclamações do site Reclame Aqui. Em histórico apurado nos registros dos Correios, verificou-se que em 2017, o número de reclamações nos canais oficiais da empresa representaram 0,37% do total de objetos entregues naquele ano. Já em 2018, as reclamações registradas representaram 0,34% do total de objetos entregues. Essa queda no número de reclamações é inversamente proporcional à melhora da qualidade operacional dos Correios. Em dezembro do ano passado, por exemplo, o percentual de encomendas entregues no prazo foi de 99%, ou seja, a cada 100 objetos, 99 foram entregues rigorosamente no prazo.

FONTE: HARDWARE COM METROPOLES.COM

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Marcio Martins martins

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