País registrou 7.850 novos casos da doença nas últimas 24 horas, e o risco de hospitais ficarem lotados preocupa autoridades
A Coréia do Sul reportou nesta quarta-feira (15) 7.850 casos de Covid-19, um novo recorde diário, enquanto o governo se prepara para reativar as restrições sociais para aliviar a situação nos hospitais, que enfrentam um pico de pacientes gravemente enfermos.
O número de casos graves de Covid-19 atingiu hoje o pico de 964, segundo a Agência de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA). A situação mais complicada é a de Seul, com 75% das novas infecções.
O primeiro-ministro sul-coreano, Kim Boo-kyum, declarou durante uma reunião do órgão de gestão da pandemia nesta quarta-feira que estão sendo feitos esforços para garantir a disponibilidade de cerca de 5,8 mil leitos hospitalares extras em um momento em que cerca de 1,5 mil pessoas infectadas com a forma grave da doença estão esperando para ser transferidas para unidades de terapia intensiva.
O volume de infecções aumentou de 4 mil para quase 8 mil por dia desde que a Coreia do Sul suspendeu várias restrições em 1º de novembro. Mas, acima de tudo, o país, um dos melhores gestores da pandemia até agora, tem registrado números recordes de casos graves e mortes desde então, à medida que os óbitos causados pelo vírus Sars-CoV-2 a partir de novembro representam 35,1% entre todos os registrados em território sul-coreano desde que a crise sanitária teve início.
Como cerca de 30% das novas infecções acometeram maiores de 60 anos, que foram vacinados no início deste ano, o governo está tentando acelerar a aplicação de doses de reforço e, ao mesmo tempo, agilizar a imunização do grupo que absorve outros 20% dos novos contágios, os menores de 20 anos.
O país asiático, que devido à variante Ômicron prorrogou a quarentena obrigatória de dez dias para todos os recém-chegados até pelo menos 6 de janeiro, relatou mais nove casos da nova cepa hoje, o que elevou o total a 128.
FONTE: AGÊNCIA EFE
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