País contabilizou 86 novos casos de covid-19 em viajantes que chegaram ao país, a maioria procedente de Iraque e Rússia
A Coreia do Sul contabilizou neste sábado (25) 86 novos casos de covid-19 em viajantes que chegaram ao país, a maioria procedente de Iraque e Rússia, o que representa o maior número de infecções importadas já registrado.
Junto aos novos contágios no território sul-coreano, o número de infecções diárias subiu para 113, a maior quantidade em três meses, segundo o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças Infecciosas da Coreia.
Os casos locais aumentaram gradualmente nos últimos dias devido aos focos detectados na área metropolitana de Seul, em um asilo para idosos, em igrejas e em uma base militar, o que expõe a dificuldade da Coreia do Sul para conter a pandemia, apesar de ser considerada um dos países que melhor tem lidado com a situação.
O maior problema no país atualmente é o aumento de casos importados, que coincide com o retorno de vários trabalhadores migrantes.
Por países de origem, Iraque e Rússia são os que somaram mais contágios entre as pessoas que chegaram à Coreia do Sul com Covid-19, mais de 30 cada. No entanto, os cidadãos sul-coreanos que voltaram são a maioria (66,5%) do total de 2.244 contágios importados até o momento, segundo dados oficiais.
Para frear a chegada de pessoas infectadas, autoridades sul-coreanas classificaram seis países asiáticos como “de alto risco”: Filipinas, Bangladesh, Uzbequistão, Cazaquistão e Quirguistão, cujos cidadãos precisarão de um atestado médico que comprove o diagnóstico negativo de Covid-19 para entrarem na Coreia do Sul.
Também foi imposta uma quarentena obrigatória de 14 dias a todos os viajantes, inclusive cidadãos sul-coreanos, que chegam ao país. A Coreia do Sul não fechou as fronteiras desde o começo da pandemia.
Ao todo, a Coreia do Sul já registrou 14.092 casos de Covid-19, entre eles 298 mortes, o que indica uma taxa de letalidade de 2,11%.
FONTE: EFE
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