Justiça

CONVENÇÃO É PONTO DE PARTIDA DO DESEMBARQUE DO PMDB DO GOVERNO

Brasília - O vice-presidente da República, Michel Temer, durante entrevista coletiva no Palácio Itamaraty (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

CONVENÇÃO NACIONAL DO PMDB MARCA INÍCIO DO ROMPIMENTO COM O PT

A convenção nacional de hoje será o ponto de partida do desembarque do PMDB do governo da presidente Dilma Rousseff, avaliam líderes damax4 legenda. A cúpula da legenda decidiu que o processo de abandono deve durar um mês, até que o diretório nacional do partido se reúna para sacramentar o rompimento.

“Não vai ser definido amanhã (hoje) porque não está pautado. Vamos dar um passo adiante porque vamos submeter ao plenário uma proposta para decidir em 30 dias”, afirmou Eliseu Padilha, ex-ministro do governo Dilma e um dos principais articuladores do PMDB.

A decisão de estabelecer esta espécie de “aviso prévio para o governo” envolveu uma série de reuniões com o vice-presidente da República, Michel Temer (SP), os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), além do ex-presidente da República José Sarney (AP) – que deverá ser escolhido presidente de honra do partido.

Além de não estar na pauta oficial, peemedebistas dizem querer evitar o desgaste de anunciar o desembarque e, na próxima semana receber mais um ministério: a Secretaria de Aviação Civil, prometida à bancada de Minas Gerais em troca de apoio à recondução de Leonardo Picciani (RJ) à liderança do partido na Câmara.

Os peemedebistas querem também ter a garantia de que o “divórcio” será aprovado, apesar de acreditarem que terão apoio da maioria do diretório nacional. O PMDB tem atualmente, além da Vice-Presidência, seis ministérios – Saúde, Ciência e Tecnologia Minas e Energia, Agricultura, Turismo e Portos. Se o desembarque se confirmar, os ministros serão orientados a deixar as respectivas pastas.

A ala oposicionista acredita que os focos de resistência serão pontuais, pois a maioria aceitará abrir mão do cargo tendo em vista a perspectiva de que Temer assuma a Presidência, caso Dilma seja derrotada no processo de impeachment no Congresso. Ao longo dos próximos 30 dias, a orientação é não intervir no processo de decomposição do governo. Os parlamentares deverão ser oficialmente liberados para não votar de acordo com os interesses do Planalto. (AE)

Fonte: DiariodoPoder

Comentar

Tags

About the author

Gomes Oliveira

Add Comment

Click here to post a comment

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

COMPARTILHE

TV FOLHA AO VIVO – SABATINA CORREIO BRAZILIENTE COM PABLO MARÇAL E CANDIDATOS 2º TURNO DE SP

ESPAÇO EMPRESARIAL

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

CONTEÚDO PAGO / PATROCINADO

BAIXE NOSSO APLICATIVO

COLUNISTAS

RESENHA POLITICA

TEIA DIGITAL

TEMPO REAL

PUBLICIDADE

Instagram

Instagram has returned empty data. Please authorize your Instagram account in the plugin settings .
WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com