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Conta de luz pode ter bandeira verde em parte do ano, diz diretor da Aneel

Apesar do otimismo, Feitosa destacou que o cenário depende do volume de chuvas ao longo de 2025. Seca é desafio

O Brasil pode passar boa parte de 2025 com bandeira verde na conta de luz — sem cobranças adicionais nas faturas. A previsão é do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, que se mostrou otimista em relação às condições climáticas e ao cenário energético do país.  

“Se continuarmos com essa previsão de chuva, principalmente nos locais estratégicos para a geração de energia, a perspectiva é que tenhamos bandeira verde ao longo do ano”, afirmou Feitosa durante um pronunciamento nesta terça-feira (21/1).  

Apesar disso, Feitosa destacou que ainda não é possível cravar qual será o cenário tarifário para o ano, que depende do comportamento do período seco, que se inicia em maio. “Somente no começo do período seco, com o monitoramento dos reservatórios das usinas hidrelétricas, teremos uma visão mais clara”, explicou.  

Segundo o diretor-geral, caso ocorra algum momento de estresse no fornecimento de energia durante o período seco, as bandeiras tarifárias podem oscilar entre amarela e vermelha. Ainda assim, ele reforçou que a expectativa para o ano é favorável, com predominância da bandeira verde na maior parte de 2025.  

Como funcionam as bandeiras tarifárias? 

O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel, indica as condições de geração de energia no país e sinaliza ao consumidor os custos envolvidos. Quando os níveis dos reservatórios estão baixos devido à falta de chuvas, é necessário acionar as usinas termelétricas, que produzem energia mais cara e poluente.  

Nesse caso, a Aneel aciona as bandeiras amarela ou vermelha (patamares 1 e 2), que implicam custos adicionais para os consumidores. Quando as condições de geração são favoráveis, a bandeira verde é acionada, sem custo extra.  

Confira os custos de cada bandeira:  

  •  Bandeira verde: Sem custo adicional;
  • Bandeira amarela: R$ 18,85 por megawatt-hora (MWh) consumido, equivalente a R$ 1,88 a cada 100 kWh;
  • Bandeira vermelha patamar 1: R$ 44,63 por MWh (R$ 4,46 a cada 100 kWh);
  • Bandeira vermelha patamar 2: R$ 78,77 por MWh (R$ 7,87 a cada 100 kWh). 

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

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