A partir de 1º de janeiro de 2023. subsídios mensais passarão de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil; foram fixados reajustes com aumento gradativo até 2025
Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (26) o decreto do Congresso Nacional que aumenta os salários dos deputados federais e senadores, ministros de Estado além do presidente e vice-presidente da República.
A medida, assinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi aprovada na Câmara dos Deputados e Senado no último dia 20.
Conforme indicam os números abaixo, o Congresso determinou reajustes com aumentos gradativos até 2025.
Aumento nos salários de ministros, presidente, vice e parlamentares
- A partir de 1º de janeiro de 2023: reajuste de R$ 33.763 para R$ 39.293,32
- A partir de 1º de abril de 2023: reajuste para R$ 41.650,92
- A partir de 1º de fevereiro de 2024: reajuste para R$ 44.008,52
- A partir de 1º de fevereiro de 2025: reajuste para R$ 46.366,19
Um levantamento realizado pela CNN mostra que o salário dos deputados e senadores brasileiros será 15,2 vezes maior do que a renda média dos cidadãos do país, a partir de abril, quando entra em vigor a nova remuneração, aprovada pelo congresso na última terça (20).
O salário médio da população brasileira é de R$ 2.737, segundo dados do Ipea, baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD contínua), do IBGE.
Para efeito de comparação, a CNN analisou as diferenças entre os salários de parlamentares e salários médios dos cidadãos dos países com maior renda per capita média da América do Sul, da América do Norte e da Europa.
A renda média dos cidadãos dos Estados Unidos foi obtida a partir do Censo norte-americano e dos demais países foram extraídas da última análise anual do Banco Mundial.
Os salários dos parlamentares do Brasil é 15 vezes (1400%) maior do que a renda média dos cidadãos brasileiros, maior diferença entre os países analisados.
Na outra ponta está a Noruega, onde um parlamentar ganha 30% a mais do que a remuneração média dos cidadãos noruegueses.
FONTE: CNN BRASIL
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