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Condenado agoniza antes de morrer após falha em injeção letal nos EUA

Um condenado à morte por injeção letal agonizou por mais de 30 minutos devido a complicações durante a execução da pena em Oklahoma, nos Estados Unidos, na noite desta terça-feira (29). Segundo as autoridades penitenciárias, o corpo do homem teve rejeição à substância aplicada e ele morreu devido a um ataque cardíaco. A falha fez as autoridades adiarem a execução de um segundo detento, prevista para ocorrer em seguida.

Segundo o jornal local “The Oklahoman”, Clayton Lockett, de 38 anos e condenado à morte pelo assassinato de uma jovem de 19 anos em 1999, se contorceu e teve convulsões quando recebeu a injeção, que continha uma combinação de substâncias que nunca havia sido utilizada em Oklahoma, antes de morrer.

O diretor de prisões, Robert Patton, ordenou a suspensão da execução de Clayton Lockett cerca de três minutos após a aplicação da injeção. Era a primeira vez que o medicamento midazolam era utilizado como parte de uma injeção – que continha três substâncias – em Oklahoma. A execução de Lockett cumpria um inédito protocolo de injeção letal, incluindo três produtos: um sedativo, um anestésico e uma dose letal de cloreto de potássio.

Em março, os advogados de Lockett haviam conseguido o adiamento de sua execução por falta de anestésico para a aplicação da injeção intravenosa, mas o estado obteve a substância e decidiu mudar o procedimento de execução.

Diante do ocorrido, o diretor decidiu adiar, por 14 dias, a execução de Charles Warner, prevista para ocorrer na mesma norte, segundo informou Jerry Massie, porta-voz das prisões de Oklahoma, à agência de notícias France Presse. Warner recebeu a pena capital em 1997 pelo estupro e assassinato da filha de onze meses de sua companheira.

Esta seria a primeira execução dupla nos Estados Unidos no século XXI, já que a última vez em que a pena capital foi aplicada em dois condenados no mesmo dia foi em 9 de agosto de 2000, no Texas. Além disso, essa seria a primeira execução dupla no estado de Oklahoma desde 1937.

Nos últimos meses, aconteceram vários episódios de complicações na aplicação da pena de morte nos Estados Unidos. A maioria dos 32 estados onde a pena capital está em vigor no país estão tendo problemas para conseguir as substâncias com as quais são feitas as injeções letais convencionais. Com isso, alguns estados estão testando fórmulas alternativas e outros, inclusive, determinaram o uso obrigatório da cadeira elétrica se não houver medicamentos disponíveis.

Oklahoma mudou a lei que regulamenta a aplicação da pena de morte no final de março e permitiu o uso de cinco diferentes combinações de substâncias na injeção letal, após os problemas que ocorreram em suas primeiras execuções do ano.

No início de abril, o estado informou aos advogados dos condenados que utilizaria uma injeção letal com o anestésico midazolam, o paralisante brometo de pancurônio e cloreto de potássio, que interrompe o ritmo cardíaco.

Lockett e Warner processaram o estado por não terem recebido informações sobre onde o estado tinha adquirido os medicamentos, nem evidências de que estes remédios fossem seguros. A Suprema Corte de Oklahoma suspendeu então as execuções de ambos os réus, mas acabou cancelando sua decisão.

Um condenado à morte por injeção letal agonizou por mais de 30 minutos devido a complicações durante a execução da pena em Oklahoma, nos Estados Unidos, na noite desta terça-feira (29). Segundo as autoridades penitenciárias, o corpo do homem teve rejeição à substância aplicada e ele morreu devido a um ataque cardíaco. A falha fez as autoridades adiarem a execução de um segundo detento, prevista para ocorrer em seguida.

Segundo o jornal local “The Oklahoman”, Clayton Lockett, de 38 anos e condenado à morte pelo assassinato de uma jovem de 19 anos em 1999, se contorceu e teve convulsões quando recebeu a injeção, que continha uma combinação de substâncias que nunca havia sido utilizada em Oklahoma, antes de morrer.

O diretor de prisões, Robert Patton, ordenou a suspensão da execução de Clayton Lockett cerca de três minutos após a aplicação da injeção. Era a primeira vez que o medicamento midazolam era utilizado como parte de uma injeção – que continha três substâncias – em Oklahoma. A execução de Lockett cumpria um inédito protocolo de injeção letal, incluindo três produtos: um sedativo, um anestésico e uma dose letal de cloreto de potássio.

Em março, os advogados de Lockett haviam conseguido o adiamento de sua execução por falta de anestésico para a aplicação da injeção intravenosa, mas o estado obteve a substância e decidiu mudar o procedimento de execução.

Diante do ocorrido, o diretor decidiu adiar, por 14 dias, a execução de Charles Warner, prevista para ocorrer na mesma norte, segundo informou Jerry Massie, porta-voz das prisões de Oklahoma, à agência de notícias France Presse. Warner recebeu a pena capital em 1997 pelo estupro e assassinato da filha de onze meses de sua companheira.

Esta seria a primeira execução dupla nos Estados Unidos no século XXI, já que a última vez em que a pena capital foi aplicada em dois condenados no mesmo dia foi em 9 de agosto de 2000, no Texas. Além disso, essa seria a primeira execução dupla no estado de Oklahoma desde 1937.

Nos últimos meses, aconteceram vários episódios de complicações na aplicação da pena de morte nos Estados Unidos. A maioria dos 32 estados onde a pena capital está em vigor no país estão tendo problemas para conseguir as substâncias com as quais são feitas as injeções letais convencionais. Com isso, alguns estados estão testando fórmulas alternativas e outros, inclusive, determinaram o uso obrigatório da cadeira elétrica se não houver medicamentos disponíveis.

Oklahoma mudou a lei que regulamenta a aplicação da pena de morte no final de março e permitiu o uso de cinco diferentes combinações de substâncias na injeção letal, após os problemas que ocorreram em suas primeiras execuções do ano.

No início de abril, o estado informou aos advogados dos condenados que utilizaria uma injeção letal com o anestésico midazolam, o paralisante brometo de pancurônio e cloreto de potássio, que interrompe o ritmo cardíaco.

Lockett e Warner processaram o estado por não terem recebido informações sobre onde o estado tinha adquirido os medicamentos, nem evidências de que estes remédios fossem seguros. A Suprema Corte de Oklahoma suspendeu então as execuções de ambos os réus, mas acabou cancelando sua decisão.

Fonte: G1

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Gomes Oliveira

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