Mundo

Com alta de casos na China, Pequim adia grandes eventos

País registrou 124 novos casos nas últimas 24 horas, sendo 80 deles resultado de transmissão comunitáris

A China registrou 124 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, sendo que 80 deles são de transmissão comunitária, informou a Comissão Sanitária Nacional nesta sexta-feira (6). O número de infecção interna é o mais alto registrado no ano no país.

Por conta disso, a capital chinesa, Pequim, anunciou o adiamento dos grandes eventos marcados para o mês de agosto, como a mostra internacional de filmes e uma grande convenção mundial sobre o 5G. Aqueles marcados para setembro continuam confirmados até segunda ordem.

Apesar de Pequim estar com números baixos de contágios, foram zero contágios em 24 horas após os três confirmados entre quarta e quinta-feira, a medida tem como foco evitar a circulação de pessoas infectadas enquanto os casos estão subindo.

Províncias atingidas

A província mais atingida é Jiangsu, que contabilizou 61 casos de transmissão comunitária, seguida por Hunan, Hubei e Mongólia Interior. Já as infecções importadas, ou seja, que vieram de pessoas que viajaram para outras nações, foram verificadas principalmente em Guangdong, Yunnan e Xangai — essa última ainda tem 58 casos suspeitos em análise.

O novo surto registrado na China começou no dia 20 de julho em Nanquim, mais precisamente, no aeroporto local com a contaminação de nove funcionários. A cidade é a capital da província de Jiangsu, que está sendo duramente afetada.

Desde então, toda a população de Nanquim (cerca de 9,2 milhões de habitantes) foi colocada em lockdown e está sendo realizado um grande teste em massa com todos os habitantes.

A China mantém um controle intenso para conter pequenos focos da pandemia, mesmo com os números em níveis muito baixos. O sistema de rastreamento através de aplicativos continua a funcionar para notificar todas as pessoas que entraram em contato com infectados, bem como as ordens de confinamento são impostas de maneira imediata em locais de surtos.

Desde o início da pandemia no país, no fim de dezembro de 2019, a China registrou 93.498 contaminações e 4.636 mortes.

FONTE: ANSA BRASIL

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Marcio Martins martins

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