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Classificação de solos de Rondônia é evento internacional – Por Sílvio Persivo

E, hoje em dia, é virtual. “A cartilha dos maldizentes foi sempre a hipocrisia” (Lope de Vega).

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DE RONDÔNIA É EVENTO INTERNACIONAL

A segunda excursão da 12ª Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos, conhecida por RCC, acontece em Rondônia, de 2 a 8 de agosto, percorrendo 10 municípios. Nesta segunda expedição, são aguardados cerca de 30 especialistas. Além de profissionais do País, o evento também contará com a participação de pesquisadores de países como Estados Unidos, Suíça, Letônia, Rússia, Hungria, Itália, Japão, e Austrália. Com esta reunião de especialistas em Rondônia, é possível promover estudos aprofundados sobre os solos do estado. “São informações sobre os solos de Rondônia que não existiam e que agora estão sendo estudadas e catalogadas”, destaca o pesquisador da Embrapa Rondônia, Paulo Wadt. Estes profissionais vão aprofundar o conhecimento sobre as potencialidades e limitações dos solos do bioma Amazônia, gerando informações que possam auxiliar em técnicas de conservação do solo, especialmente em atividades agropecuárias, assim como estimular o desenvolvimento de pesquisas em solos e o intercâmbio entre pesquisadores e professores. Esta atividade é relevante para o aprimoramento do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), ferramenta importante para o planejamento de atividades econômicas e para a gestão de recursos naturais. Segundo o pesquisador Paulo Wadt, ao se conhecer melhor os solos de Rondônia, suas variabilidades e diferenças, consegue-se entender quais as tecnologias mais adequadas e como transferi-las para outras regiões do estado. “Há uma visão de que todos os solos da Amazônia são uniformes, de baixa fertilidade. Mas, a gente consegue demonstrar nestes estudos exploratórios que não é assim, pois, vemos variabilidade e diferenças. Só conhecendo os solos que conseguimos fazer estas análises”, afirmou Wadt.

II ENADIS TEM LANÇAMENTO DE LIVROS

Nesta quinta-feira, dia 26 de julho, a partir das 14h, prevista uma sessão de lançamentos de dez livros na programação do II Encontro Nacional em Análise de Discurso (II ENADIS), que está sendo realizado pela Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no auditório da UAB, no campus de Porto Velho. Esta sessão de lançamento é aberta ao público em geral e tem como objetivo promover a publicação de livros nas áreas de

Linguística, Literatura e áreas afins, e, em especial, áreas dos outros programas de pós-graduação parceiros do ENADIS: Educação, Interdisciplinar, História e Estudos Culturais.

RORAÍMA TERÁ A MAIOR TAXA DE FECUNDIDADE EM 2060

Segundo a revisão 2018 da Projeção de População do IBGE, que estima demograficamente os padrões de crescimento da população do país, por sexo e idade, ano a ano, até 2060, só os estados do Norte e Maranhão (1,93), Espírito Santo (1,83), Paraná (1,80) e Goiás (1,79) possuem a taxa de fecundidade total acima da média nacional. Roraima (2,31), Amazonas (2,28), Acre (2,22) e Amapá (2,11) são os únicos que tem a fecundidade acima do nível de reposição em 2018 (2,1 filhos por mulher). Já em 2060, Roraima deverá continuar com a maior taxa de fecundidade (1,95), seguido por Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, todos com 1,80. As menores deverão ser Distrito Federal (1,50) e Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os três com 1,55. A de Rondônia, que, hoje, é de 1,88 deverá cair para 1,76 em 2060, porém, já terá começado a ter uma população em diminuição em 2048.

VENEZUELANOS EM RORAÍMA DESEQUILIBRAM O FLUXO MIGRATÓRIO INTERNACIONAL

Segundo o IBGE, entre 2015 e 2017, calcula-se que 20,5 mil venezuelanos migraram para Roraima, número que deverá aumentar em 185,4%, ao considerar a projeção de 58,5 mil entre 2018 e 2022, quando se estima cerca de 79 mil imigrantes venezuelanos são estimados em Roraima até 2022. Na elaboração dos parâmetros e hipóteses para a migração internacional para a revisão 2018 da projeção da população, foram monitorados os fluxos migratórios de todas as nacionalidades, chegando-se a conclusão de que as entradas e saídas no território nacional se compensavam com saldo migratório próximo de zero. A única exceção foram os fluxos oriundos da Venezuela, em função do impacto local em Roraima. Ou seja, estará juntamente com Mato Grosso, Amapá e Acre entre os estados da Amazônia que não terão diminuição da população no horizonte da pesquisa (2060).

A ZONA AZUL PODE NÃO SER TÃO COR DE ROSÉA

Enquanto os comerciantes do centro de Porto Velho reclamam pela implantação da Zona Azul, o sistema de estacionamento rotativo no centro de Manaus, lançado em janeiro, é alvo de reclamações do comércio da área.

A implantação do sistema, que se esperava criasse vagas de estacionamentos, mais barata e segura, desde que passou a ser cobrada no primeiro dia de julho só acumula reclamações. A cobrança e a falta de acesso ao sistema por via mobile podem causar esvaziamento nas lojas do Centro, segundo o presidente da Fecomércio Amazonas, José Roberto Tadros. “A compra de um automóvel já era uma necessidade, agora temos a necessidade de se criar vagas de estacionamento. As disponibilizadas pelo Zona Azul acabaram por ser deixadas de lado por conta da complexidade do sistema, nem todos têm a facilidade no uso do aplicativo”, reclamou. Segundo a Consórcio Amazônia, concessionária do serviço, a reclamação não procede, pois, a compra de créditos,para o uso de vagas, pode ser feito pelo aplicativo “Zona Azul Manaus”, pelo portal www.zamanaus.com.br, bem como por lojas e bancas de revistas credenciadas para comercialização de crédito. O acréscimo de tempo pode ser feito também por meio do aplicativo, diz a concessionária.

SOBE A INADIMPLÊNCIA DAS EMPRESAS

Em junho de 2018 foram registrados 5,5 milhões de CNPJs negativados, um acréscimo de 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com o mês anterior (maio), o número de empresas inadimplentes permaneceu estável. Em relação ao montante das dívidas, houve um aumento de 3,4% em relação ao mesmo período de 2017. Para os economistas da Serasa, a estagnação da economia e a paralisação dos caminhoneiros foram responsáveis pelo resultado, afetando especialmente os setores de comércio e de serviços, com cerca de 90% das empresas inadimplentes.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL

PROFESSOR E ECONOMISTA

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