Países atualmente passam por uma relação tensa principalmente por causa do apoio americano a Taiwan
O governo da China denunciou uma “provocação” dos Estados Unidos, depois de um incidente na semana passada entre um caça chinês e um avião militar de vigilância americano sobre o Mar da China Meridional.
“Este tipo de atividade perigosa e de provocação é a causa dos problemas de segurança no mar”, disse Mao Ning, porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores. Ele disse que Washington “deve parar de maneira imediata com esta forma de provocação perigosa”.
O Pentágono informou na terça-feira (30) que o piloto de um caça chinês fez uma “manobra desnecessariamente agressiva” próximo de um avião de vigilância americano que sobrevoava o Mar do Sul China na sexta-feira (26) da semana passada.
O incidente aumenta a tensão entre China e Estados Unidos, que enfrentam uma crise pelas divergências sobre Taiwan e após a detecção de um suposto balão espião chinês derrubado após sobrevoar o território americano este ano.
Para a diplomacia chinesa, o “envio frequente e por períodos prolongados de navios e aviões americanos para atividades de vigilância perto da China prejudica a soberania e a segurança nacional”.
“A China continuará adotando as medidas necessárias para proteger de maneira firme sua soberania e segurança”, acrescentou a porta-voz da diplomacia chinesa.
O Comando Indo-Pacífico (INDOPACOM) dos Estados Unidos informou na terça-feira que um avião chinês “voou diretamente à frente” e a menos de 400 pés (120 metros) de um RC-135, o que deixou a aeronave americana diante de uma série de turbulências.
“O RC-135 estava conduzindo operações seguras e de rotina sobre o Mar da China Meridional, no espaço aéreo internacional, em conformidade com o direito internacional”, acrescentou o INDOPACOM.
Um vídeo que teve o sigilo retirado mostra um avião de combate passando à frente da aeronave americana, que balança após a turbulência.
O Pentágono anunciou na segunda-feira que Pequim recusou um convite do secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, para uma reunião esta semana com seu homólogo chinês em Singapura.
FONTE: R7.COM
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