Caso de general Sydrião mostra que o histórico de atleta não atenua os efeitos da doença, como disse Bolsonaro
A morte por Covid-19 do chefe do Centro de Inteligência do Exército, general Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira, lançou um alerta entre parte dos militares da ativa de que histórico de atleta não atenua os efeitos da doença, ao contrário do que propaga o presidente Jair Bolsonaro.
O general Sydrião, no mês passado, representou o Exército na comitiva liderada pelo ex-presidente Michel Temer para apoiar as vítimas de uma explosão em Beirute. Na ativa, era apontado como atleta, e praticava atividades físicas cotidianamente. Tinha 53 anos. Era homem de inteira confiança do comando do Exército e do presidente.
As redes sociais dos militares registraram as manifestações de receio entre os oficiais. A morte do general confirma que não há imunidade garantida contra o coronavírus. Nem com idade nem com preparo físico. E que o vírus não respeita hierarquia.
FONTE: O GLOBO ANALÍTICO
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