Ela irá participar de jantar com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e conversará sobre temas como economia e tecnologia
A chanceler alemã, Angela Merkel, chegou nesta quarta-feira (3) a Israel em visita oficial de dois dias ao país.
A viagem de Merkel tem como objetivo manter os laços diplomáticos e abordar questões ligadas à economia, inovação e tecnologia.
A reunião foi adiada por mais de um ano devido a divergência entre os dois países em relação à construção de assentamentos em Israel.
No mesmo dia da chegada, Merkel irá participar de um jantar com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A agenda da chanceler também prevê uma nova visita ao memorial do Holocausto, Yad Vashem (a terceira dela) e uma homenagem na Universidade de Haifa, quando receberá o título de doutora-honorária.
Segundo o presidente da universidade, Ron Robin, a condecoração foi motivada pela “forte liderança e atitudes sábias e humanitárias” de Merkel.
Após a Segunda Guerra Mundial, quando seis milhões de judeus estiveram entre as milhões de vítimas da Alemanha nazista, as relações entre Israel, fundado em 1948, e Alemanha, foram se estabelecendo até serem formalizadas em 1965.
Antes, muita polêmica envolveu o estabelecimento destas relações. O então primeiro-ministro israelense, David Ben Gurion, sofreu críticas de parte da população quando, em 1952, se reuniu com Konrad Adenauer e com a direção da JCC (Jewish Claims Conference) para acertar indenizações alemãs relativas à guerra.
As verbas, estimadas em bilhões de dólares, contribuíram com o desenvolvimento de Israel, mas motivaram protestos internos. Os participantes consideravam o pagamento uma ofensa, diante das atrocidades que os nazistas cometeram contra os judeus.
Mas a partir de 1965, a diplomacia prevaleceu. O então chanceler alemão, Ludwig Erhard, e o primeiro-ministro de Israel, Levi Eshkol, encabeçaram o entendimento.
Desde então, foram vários os momentos em que a Alemanha se mostrou disposta a contribuir com Israel, numa relação que tem se mantido respeitosa e estável nas últimas décadas.
FONTE: R7.COM
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