Epidemia continua concentrada na província de Hubei, embora outros países manifestem preocupação com aumento do número de infectados
A Comissão Nacional de Saúde da China informou nesta segunda-feira (17) que o número de casos confirmados do novo coronavírus no país chegou a 70,5 mil. As mortes somam 1.696.
A província de Hubei concentra 82% dos casos, principalmente na capital, Wuhan.
Ainda de acordo com o governo, 6.639 pacientes foram curados e receberam alta de hospitais.
Novos casos em outros países estão aumentando a preocupação com a contenção do vírus. No domingo, Taiwan registrou sua primeira morte por COVID-19, a quinta fatalidade fora da China continental.
A Agência Central de Notícias de Taiwan, citando o ministro da Saúde Chen Shih-chung, disse que o homem que morreu tinha mais de 60 anos, não viajara para o exterior recentemente e não tinha contato conhecido com pacientes com vírus.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, convocou uma reunião de especialistas para discutir medidas de contenção no país, onde mais de uma dúzia de casos surgiram nos últimos dias sem nenhum vínculo óbvio com a China.
“A situação em torno deste vírus está mudando a cada minuto”, disse Abe. O ministro da Saúde do Japão, Katsunobu Kato, disse que o país estava “entrando em uma fase diferente de antes”, exigindo novas medidas para impedir a propagação do vírus.
O Japão tem 415 casos confirmados, incluindo centenas de um navio de cruzeiro em quarentena e uma morte pelo vírus.
O Japão tem o maior número de casos entre cerca de duas dúzias de países fora da China, onde a doença se espalhou.
Embora relatórios tenham uma aparente tentativa de demonstrar que a liderança do Partido Comunista agiu decisivamente desde o início, também são feitas críticas sobre o motivo pelo qual o público não foi alertado antes.
Em seu discurso, o presidente Xi Jinping disse que deu instruções sobre o combate ao vírus em 7 de janeiro e ordenou o fechamento das cidades mais afetadas.
A divulgação de seu discurso indica que os principais líderes sabiam sobre a gravidade potencial do surto pelo menos duas semanas antes que esses perigos fossem divulgados ao público.
Somente no final de janeiro as autoridades disseram que o vírus pode se espalhar entre humanos e o alarme público começou a aumentar. Fonte: Associated Press.
FONTE: R7, com Estadão Conteúdo
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