Diagnóstico é ofertado a partir da coleta em punção digital
O período do ano de maior transmissão da malária ocorre, comumente, no pós chuvas, quando as condições propícias à proliferação do vetor aumentam. O comportamento sazonal da doença no município de Porto Velho é determinado pelo ciclo de chuvas que afeta diretamente os criadouros e, consequentemente, cria um ambiente propício para o mosquito transmissor. Por isso, a Prefeitura de Porto Velho faz um alerta para a população, caso apareçam sintomas sugestivos da doença, que procurem uma das unidades da rede municipal de saúde aptas para o diagnóstico e tratamento.
Os sinais e sintomas mais comuns são: febre, calafrios, fadiga, mal-estar, suor noturno, tontura, náusea, vômito, dor de cabeça, palidez, pele e olhos amarelados. Casos suspeitos podem buscar as unidades de saúde Ana Adelaide, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) Leste e Upa Sul, com atendimento 24hs, ou Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem), Unidade de Saúde Castanheiras, José Adelino e Ronaldo Aragão com atendimento em horário comercial, de segunda a sexta.
O diagnóstico é ofertado a partir da coleta em punção digital, com resultado disponível em uma hora. Todas as unidades listadas ofertam o tratamento para malária. “O Programa da Malária fez, em setembro, a incorporação de ferramentas que contribuem para a eliminação da malária por plasmodium vivax e o potencial uso do medicamento de dose única para essa espécie do parasita.
A Tafenoquina, como opção à Primaquina, poderá ser utilizada em determinado grupo de pacientes com a doença, junto ao teste quantitativo da enzima Glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD). É valido ressaltar que as unidades de Pronto Atendimento e o Cepem, já ofertam os testes e a nova droga para os usuários que são diagnosticados nas unidades referidas”, lembrou Rosilene Ruffato, coordenadora de malária da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
IPA
Em 2020, o estado de Rondônia apresenta-se com o Índice Parasitário Anual (IPA) de 6,4 casos por mil habitantes, tendo registrado 11.358 casos até 30/12/2020. O comparativo de casos autóctones de malária em Porto Velho, até o terceiro trimestre de 2021, é de 4.962 casos, contra 5.998 comparados ao período de 12 meses do ano de 2020, isso representa em nove meses de 2021 a 82,72%, do total anual de casos em 2020. Apresentando uma taxa média de crescimento de 9,34%, se considerada a média mensal.
COMBATE
Em Porto Velho ocorre a transmissão de duas espécies do protozoário plasmodium que causam malária nos seres humanos: a transmissão se dá por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectado por Plasmodium vivax ou por Falciparum, sendo falciparum o mais grave.
Para se alcançar a redução na taxa de redução dos casos, a Semusa tem buscado trabalhar uma série de ações como à manutenção do diagnóstico e tratamento em tempo hábil para malária; realização de trabalho de BRI (borrifação de efeito Residual Intradomiciliar); Trabalho de controle químico espacial (fumacê) com termonebulizadores costal e/ou veicular; Busca ativa em áreas delimitadas previamente e que seja de difícil acesso e/ou distante de unidade de saúde e Monitoramento dos possíveis criadouros.
PREVENÇÃO
Entre as principais medidas de prevenção individual da malária estão o uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas e uso de repelentes.
Já as medidas de prevenção coletiva contra malária são borrifação intradomiciliar, uso de mosquiteiros, drenagem, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.
FONTE: ASSESSORIA COMDECOM
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