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Capital Federal terá Festival de Tambaqui da Amazônia com presença do Governador de Rondônia e Presidente Bolsonaro – Por Sílvio Persivo

A arte é o que dá vida as coisas. “Eu chamo de arte tudo aquilo que, de alguma maneira, nos devolve à vida” (Elena Poe). 

FESTIVAL DE TAMBAQUI DA AMAZÔNIA 

Na Esplanada dos Ministérios, no Eixo Monumental em Brasília, será feito o maior churrasco de tambaqui assado na brasa do Brasil., denominado de primeiro Festival de Tambaqui da Amazônia, no próximo dia 7 de agosto, a partir das 10h, no bloco D. A organização é do governo do Estado de Rondônia junto com o governo do Distrito Federal, Governo Federal, Associação dos Criadores de Peixes de Ariquemes e Região (Acripar), Sebrae e parceiros. O Festival tem como objetivo mostrar a beleza, a grandeza e o sabor do tambaqui de Rondônia. Durante o festival, serão assadas e distribuídas 4 mil bandas de tambaquis para os participantes e interessados em conhecer o sabor do peixe rondoniense.

MEETUP.RO –FÓRUM DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE

Nos dias 20 e 21 de agosto próximo está prevista a realização do Meetup.RO- Fórum de Inovação e Competitividade de Rondônia, no auditório da Faculdade Sapiens, em Porto Velho, com palestras e rodas de conversa sobre cidades sustentáveis, indústria 4.0, cases de sucesso, e como alavancar a inovação em Rondônia, entre outros temas. O evento é considerado pela Superintendência de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi) como um marco para elevar o ranking de inovação do Estado de Rondônia.

Segundo informado o estado está em 14ª colocação no Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (Clp). Apesar da melhora nos índices de educação, eficiência da máquina pública, segurança pública, infraestrutura e potenciais de mercado, houve uma queda expressiva, por exemplo, no pilar da inovação, que se encontra na última colocação no país. O evento busca articular e promover políticas de incentivo, conhecimento e desenvolvimento para mudar essa realidade. Para Thalles Gomes, coordenador de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sedi, “Sem inovação não estamos pensando no futuro. O mundo está progredindo, e o desenvolvimento econômico de hoje não será o de amanhã, precisamos pensar em como inovar nosso agronegócio, nossa indústria, nossos serviços, para que amanhã Rondônia ainda seja uma liderança no desenvolvimento do país”.  Os interessados podem se inscrever para o evento, de forma gratuita, clicando no link https://www.even3.com.br/meetupro/ até o dia 19, mas, devo dizer que já recebi reclamações sobre a dificuldade de acesso à partir do portal do governo. 

RELATO ETNOGRÁFICO DE INDÍGENAS DE RONDÔNIA TERÁ TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS LANÇADA 

Na próxima quarta-feira (7), às 15h, na Biblioteca Central da UNIR, o  doutor em Teoria e História Literária (UNICAMP) do Departamento Acadêmico de Línguas Estrangeiras da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), professor Hélio Rocha, fará o lançamento de sua tradução  do relato etnográfico dos povos indígenas Bora e Uitoto “O Noroeste Amazônico: Notas de alguns meses que passei entre tribos canibais”, de Thomas Whiffen. O livro relata a viagem do Capitão Thomas Whiffen à fronteira do Brasil e Colômbia no interflúvio Içá e Apaporis, distrito do Putumayo. E analisa a maneira pela qual os povos indígenas, especialmente os Bora e os Uitoto, se relacionam com as suas terras.

OS IMPACTOS DA ZFM NO EMPREGO BRASILEIRO

Em esclarecedora entrevista ao Jornal do Commércio de Manaus, um dos mais antigos jornais do País, o vice-presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), economista e empresário Nelson Azevedo, mostrou que, para abastecer a Zona Franca de Manaus, existem, em São Paulo, modulações e vantagens tributárias diferenciadas quando vendem para Manaus, com um aglomerado de plantas industriais. Em termos de volumes de negócios, o complexo industrial paulista é três vezes superior ao volume de investimento do Polo Industrial manauara. E, segundo ele,  o volume de empregos também. Se em Manaus, afirma, são gerados 600 mil postos de trabalho diretos e indiretos, pode-se multiplicar por três os postos de trabalhos de São Paulo, o que representa um 1,8 milhão de pessoas ocupadas indiretamente graças à ZFM. Para Azevedo, é uma Zona Franca de São Paulo, pois, no Sudeste existe, para os produtos fabricados em Manaus, assistência técnica, venda, propaganda, empregos no comércio etc. Somente a Moto Honda da Amazônia possui mais de 900 concessionárias em todo o país. Se cada uma tiver 15 funcionários, em média, se observa a geração de 13,5 mil empregos derivados da existência do polo industrial de Manaus. Por esta razão o economista prega uma maior atenção à importância da Zona Franca de Manaus para a economia brasileira. 

NO NORTE E NORDESTE AS CIDADES MÉDIAS E GRANDES MAIS VIOLENTAS

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que pretende ser um desdobramento do Atlas da Violência, analisa  dados das 310 cidades médias e grandes do país, mostrando que as regiões Norte e Nordeste do Brasil concentram 18 das 20 cidades mais violentas do país. A pesquisa, que contabiliza apenas municípios com ao menos 100 mil habitantes, mostra ainda que o estado de São Paulo tem 14 das 20 cidades menos violentas. A base utilizada é a taxa de homicídio por 100 mil habitantes nos municípios brasileiros no ano de 2017. A cidade mais violenta do Brasil, em 2017, foi Maracanaú, no Ceará, com 145,7 homicídios para cada 100 mil habitantes. No ano do estudo, 308 pessoas foram assassinadas na cidade, que fica na região metropolitana de Fortaleza e tem 224 mil habitantes. Depois de Maracanaú, a lista de cidades mais violentas é composta de Altamira (PA), São Gonçalo do Amarante (RN), Simões Filho (BA), Queimados (RJ), Alvorada (RS), Porto Seguro (BA), Marituba (PA), Lauro de Freitas (BA), Camaçari (BA), Caucaia (CE), Nossa Senhora do Socorro (SE), Cabo de Santo Agostinho (PE), Marabá (PA), Ananindeua (PA), Fortaleza (CE), Mossoró (RN), Vitória de Santo Antão (PE), Rio Branco (AC) e Eunápolis (BA). Um traço peculiar às cidades mais violentas é o fato de ter, em média, 60% da taxa de atendimento escolar das menos violentas, e o percentual de jovens de 15 a 24 anos que não estudavam, não trabalhavam e eram vulneráveis à pobreza ser quatro vezes maior.

 

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL – JORNALISTA

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