Autoridades canadenses afirmam que transmissão comunitária da variante Ômicron torna desnecessária restrição aérea
O governo canadense anunciou nesta sexta-feira (17) que retirará a proibição de voos diretos de dez países africanos, que foram vetados desde o surgimento da variante Ômicron do coronavírus causador da Covid-19, após a confirmação de que a transmissão comunitária em larga escala já ocorre no Canadá.
O ministro da Saúde canadense, Jean-Yves Duclos, anunciou a mudança durante entrevista coletiva em Ottawa, quando também afirmou que restabelecerá a exigência de que todas as chegadas aéreas apresentem um teste de PCR negativo dentro de 72 horas antes da viagem para o país.
Duclos disse que, levando em conta a transmissão da variante Ômicron no Canadá, não faz sentido manter a proibição de voos de África do Sul, Moçambique, Botsuana, Zimbábue, Nigéria, Lesoto, Essuatíni, Namíbia, Malaui e Egito e que, a partir da meia-noite de sábado (18), o país voltará a permitir a entrada de aviões desses países.
A província de Quebec anunciou nesta sexta-feira 3.768 novos casos de Covid-19, número recorde desde o início da pandemia, enquanto a vizinha Ontário registrou 3.124 casos.
Em todo o país, o número de casos da doença está aumentando rapidamente devido à propagação da Ômicron. Ao todo, o país reportou 6.943 contágios hoje, 120% a mais do que em 1º de dezembro.
FONTE: AGÊNCIA EFE
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