Em 2021, mais de R$ 331,5, milhões foram sacados por 232,3 mil trabalhadores e herdeiros. Cerca de 10,6 milhões ainda têm direito.
Trabalhadores que fazem parte do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) podem ter saldo disponível para saque. Segundo a Caixa Econômica Federal, 10,6 milhões de pessoas têm direito a uma parte dos R$ 23,4 bilhões parados.
O valor corresponde às chamadas “cotas do PIS/Pasep“, destinadas aos trabalhadores que tiveram a carteira assinada no período de 1971 a 04/10/1988. Quem ainda não realizou o saque pode resgatar o dinheiro através do aplicativo do FGTS, local para onde o montante foi transferido.
A quantia retesada por ser sacada pelo titular da conta, não importa a idade. Contudo, em caso de seu falecimento, o saldo acumulado fica disponível para os dependentes. Em 2021, mais de R$ 331,5, milhões foram sacados por 232,3 mil trabalhadores e herdeiros.
Saque das cotas do PIS/Pasep
Em caso de morte do titular do benefício, o saque do benefício pode ser feito por dependentes em qualquer agência da Caixa Econômica Federal. Os documentos necessários incluem:
- Documento de identificação pessoal oficial;
- Certidão de óbito do trabalhador falecido;
- Certidão ou declaração de dependentes habilitados à pensão por morte expedida pelo INSS; ou
- Atestado fornecido pela entidade empregadora (no caso de servidor público); ou
- Alvará judicial designando o sucessor/representante legal e Carteira de Identidade do sucessor/representante legal (na falta da certidão de dependentes habilitados); ou
- Formal de Partilha/Escritura Pública de Inventário e partilha.
Lembrando que o saque das cotas do PIS/Pasep se diferem dos pagamentos tradicionais do programa feitos todos os anos. O próximo calendário de repasses do PIS/Pasep começará em 2022. O dinheiro, previsto para o segundo semestre desse ano, foi adiado para os primeiros meses do ano que vem.
FONTE: CAPITALIST
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