Trabalhadores que atuaram entre os anos de 1971 e 1988 podem retirar cerca de R$ 22,8 bilhões em cotas do PIS/Pasep.
A Caixa Econômica Federal liberou o saque de R$ 22,8 bilhões referentes às cotas do PIS/Pasep para trabalhadores que atuaram entre os anos de 1971 e 1988. Para receber, é necessário ter trabalhado com carteira assinada na iniciativa privada ou ter sido servidor público nesse período.
A retirada pode ser feita pelo beneficiário em uma agência do banco, mediante apresentação da documentação necessária. Caso o titular tenha falecido, o direito passa a ser do seu herdeiro.
É importante ficar atento porque as cotas do PIS/Pasep só poderão ser resgatadas até 2025. Após esse período, o dinheiro volta para os cofres da União, sem possibilidade de novos saques.
Regras para sacar as cotas do PIS/Pasep
Em 1988, as contribuições dos trabalhadores passaram a integrar o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que hoje cuida do FGTS. Mesmo com a mudança, quem ainda tinha saldo referente às cotas do PIS/Pasep manteve o direito ao saque. Esse grupo é composto por profissionais que exerceram atividades com carteira assinada entre 1971 e 1988.
Para valores de até R$ 3 mil, o saque pode ser feito com o Cartão Cidadão e senha, no autoatendimento da Caixa, em uma casa lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui. Já quem não tem o cartão ou uma conta no banco estatal, ou tem mais de R$ 3 mil a receber, precisa comparecer a uma agência física e apresentar um documento oficial com foto.
Caso o titular tenha falecido, o herdeiro que quiser retirar as cotas do PIS/Pasep precisa apresentar a documentação necessária para comprovar a morte do trabalhador e seu vínculo direto com ele.
FONTE: CAPITALIST
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