Caderno de Conflitos no Campo aponta Rondônia como o estado mais violento para trabalhadores rurais.
O Caderno de Conflitos no Campo é publicado há 32 anos e 2016, desde então, foi o ano mais violento desde o início da catalogação.
Rondônia foi o estado com mais registros de assassinatos no campo em 2016. Segundo a Comissão Pastoral da Terra, em seu Caderno de Conflitos no Campo lançado nesta segunda-feira (17), a Amazônia Legal concentrou 79% dos assassinatos do país, sendo que Rondônia foi o estado com mais casos.
Um dos mais marcantes foi o assassinato da militante do Movimento dos Atingidos por Barragens, Nilce de Souza Magalhães. Nicinha, como era conhecida, desapareceu no dia 7 de janeiro, em Porto Velho, e o corpo foi encontrado cinco meses depois, no dia 21 de junho, a apenas 400 metros de sua antiga moradia, no fundo do lago da hidrelétrica de Jirau.
Durante o lançamento do relatório publicado pela CPT, a filha de Nicinha, Divanilce Andrade, ressaltou as dores da família e a omissão do estado na investigação do caso.
O Caderno de Conflitos no Campo é publicado há 32 anos e 2016, desde então, foi o ano mais violento desde o início da catalogação.
Confira ainda no Repórter Amazônia desta segunda-feira, 17: integrantes do MST cobram retomada de ações para reforma agrária; campanha de vacinação contra a gripe tem novo público-alvo: os professores. E mais: Cine Olympia, em Belém completa 105 anos.
Fonte: EBC
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