Interior

BURITIS: Ações eficazes no atendimento e tratamento à sífilis congênita levam Rondônia ao 1° lugar em mostra nacional

O documentário vai registrar as ações quanto à aplicabilidade dos testes rápidos e VDRL

Um projeto coordenado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) no município de Buritis rendeu reconhecimento e direito a gravar um web documentário do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O município ficou em 1° lugar na “Mostra Brasil, Aqui tem SUS?”, que aconteceu no primeiro semestre de 2019.

Nas próximas segunda (16) e terça-feira (17), uma equipe técnica encaminhada pelo Conasems estará na cidade do interior de Rondônia para produzir o material sobre ações bem sucedidas quanto à baixa aplicabilidade dos testes rápidos de sífilis e VDRL (exame de sangue para diagnosticar sífilis) nas unidades de atenção básica locais.

Segundo a coordenadora estadual de IST/Aids e Hepatites Virais, Gilmarina Araújo, tudo começou em 2018, quando Buritis foi o município escolhido para aplicar o projeto devido o número de casos de sífilis congênita na cidade, que tem pouco mais de 100 mil habitantes.  O municípios tinha desafios a serem superados.“Às vezes falta integração da Atenção Básica com a Vigilância em Saúde, e surgem alguns gargalos como falta de direcionamento e de comunicação, necessidade de definição de fluxo, e às vezes isso atrapalha o serviço do profissional que está na ponta”,disse.

Com o projeto foi possível detectar os motivos da baixa aplicabilidade. “São dois exames de sífilis realizados em gestantes. Nós fomos até o município para entender o porquê deles não estarem alcançando o indicador. Fizemos a sensibilização do gestor, da importância da integração, de comunicação entre os atores da Atenção Básica, enfim, vários quesitos que acabam se perdendo, e os procedimento não eram inseridos no sistema. Isso não gerava faturamento para o município, mesmo tendo produção, pois o interlocutor acabava não sabendo o número do procedimento para o registro”, explica a coordenadora.

A Agevisa levou capacitação em testes rápidos para os profissionais que não tinham, fez o manejo do protocolo clínico de diretrizes terapêuticas em infecção sexualmente transmissível, deu o curso básico de vigilância epidemiológica voltado para a notificação da sífilis, e articulou com o hospital regional a implantação da profilaxia pós-exposição da implantação dos testes rápidos na admissão da gestante ao parto.

“A série de documentários é voltada à divulgação de experiências exitosas na gestão municipal do SUS. Então, esse web doc vai mostrar todo esse passo a passo do trabalho que conseguimos realizar em Buritis, e as mudanças após a aplicação do projeto. Ele vai ser disponibilizado no YouTube”, acrescenta Gilmarina.

FONTE: SECOM

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