Somos, bem lá no fundo, todos iguais. “Eu sou um covarde também. Você não precisa se esconder, meu amigo, porque eu sou igual a você” (Skrillex).
PRIMEIRO DEBATE PRÉVIO DO FÓRUM INTERNACIONAL AMAZÔNIA +21
O Fórum Internacional Amazônia+21 é um evento, de forma virtual, previsto para o período de 4 a 6 de novembro de 2020, que tem como proposta encontrar as melhores soluções para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), em conjunto com a Prefeitura de Porto Velho, através da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH), e com correalização da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL), está tendo debates prévios antes de sua realização. O primeiro debate prévio do Fórum Mundial Amazônia+21, que ocorreu nesta quarta-feira, 19, um evento totalmente online, com a participação do vice-presidente Hamilton Mourão, que também preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, do presidente da CNI, Robson Braga, do prefeito Hildon Chaves, além do próprio Marcelo Thomé, mediação do jornalista Marcello D´Angelo, os trabalhos foram abertos pelo presidente da CNI, Robson Andrade, que explicou que se pretende até o final deste ano discutir e apresentar projetos de desenvolvimento sustentável da região amazônica. Falou que se trata de uma região de grande complexidade, muito em razão da vasta extensão do seu território, que corresponde 55% do Brasil, com uma imensa biodiversidade, riquezas naturais e que ao mesmo tempo possui uma população que necessita de qualidade de vida, educação, saúde, trabalho e renda. Andrade lembrou que a indústria brasileira está entre as menos poluentes do mundo e quer contribuir para a criação de um modelo de desenvolvimento que considere o potencial dos recursos existentes, garanta o crescimento econômico e social a longo prazo e que atenda as metas e compromissos assumidos pelo Brasil. “Defendemos ainda que o Brasil pode ter uma economia próspera e ser líder mundial em baixa emissão de carbono e referência em bioeconomia”. Já o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que “não basta reprimir ilícitos na Amazônia. É preciso criar um novo modelo de desenvolvimento para a região, baseado em pesquisa e inovação e na bioeconomia”. Realçando ser importante respeitar os eixos estratégicos traçados pelo conselho da Amazônia, que são os de proteger, preservar e desenvolver, com uma nova visão sobre a Amazônia, com a participação do Estado, do setor privado, da sociedade civil e da comunidade internacional.
CONVITE PARA CONHECER (DE VERDADE) A AMAZÔNIA
Na última sexta-feira (14), o ator Leonardo DiCaprio compartilhou, em rede social, uma matéria do jornal inglês The Guardian criticando o aumento das queimadas na Amazônia brasileira. Trata-se de um dado discutível e uma reedição de críticas feitas no passado. O governo Bolsonaro tem dados que comprovam a diminuição das queimadas. O interessante (e que não deixa de ser pitoresco) é que o vice-presidente Hamilton Mourão convidou o astro para “uma marcha de oito horas pela selva”. No Fórum Mundial Amazônia+21, debate entre governo e setor produtivo, Mourão fez o inusitado convite ao ator: “Eu gostaria de convidar nosso mais recente crítico, o nosso ator Leonardo DiCaprio, para ir comigo a São Gabriel da Cachoeira [no Amazonas] e nós fazermos uma marcha de oito horas pela selva entre o aeroporto de São Gabriel e a estrada de Cucuí” e completou “Ele vai aprender, em cada socavão que ele tiver que passar, que a Amazônia não é uma planície, e aí entenderá melhor como funcionam as coisas nesta imensa região”. Duvido muito que o ator tenha tempo e disposição para atender um convite tão gentil.
A ARTE DE RONDÔNIA ESTÁ IMERSA EM TRISTEZA
Não posso deixar de anotar que Rondônia amanheceu mais triste. O performático artista, e formado em psicologia pela UNIR, Alejandro Bedotti, morreu. Excepcional mímico, também foi um talentoso ator e criador de peças com fantoches, este, que foi o argentino mais rondoniense que tivemos, deixa uma grande lacuna na arte local. Para a Ângela, filhos e amigos só resta pedir que sua alma tenha a luz que espargiu com sua arte.
BRASIL TEM A MAIOR TAXA DE RECUPERAÇÃO DO CORONAVÍRUS
Segundo a Universidade John Hopkins, norte-americana que monitora a pandemia no mundo inteiro, oito em cada dez pacientes que tiveram coronavírus no Brasil se recuperaram da doença, o que coloca a recuperação no país com um desempenho acima da taxa média mundial, que é de pouco mais 64%. O Brasil possui 2.699.080 pacientes recuperados de 3.359.570 contaminados (80%) – o número do Ministério da Saúde é um pouco diferente, com 2.554.159 recuperados para 3.407.354 infectados, mas, mesmo assim ainda um percentual de 75%. No mundo inteiro é o país com o maior número de recuperados, seguido pela Índia (1.977.779) e Estados Unidos (1.865.580). No mundo todo 13.943.312 pessoas se recuperaram da doença.
SAFRA RECORDE TEM ENORME CRESCIMENTO DO TRIGO
Este a safra brasileira de grãos deve bater um novo recorde alcançando 250,5 milhões de toneladas, segundo as estimativas de julho do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE. Isto é um crescimento de 3,8% na comparação com a colheita de 2019, com 9 milhões de toneladas a mais. E a terá um aumento recorde de 5,9%, ou seja, chega a 120,1 milhões de toneladas. A produção do milho será outro destaque, embora menor que a do ano passado, prevista em 99,8 milhões de toneladas em 2020. E o trigo, cuja estimativa de produção está 41% maior, deve gerar 7,4 milhões de toneladas. Os analistas do IBGE creditam este resultado à valorização do dólar, que aumenta os preços do trigo no mercado interno, melhorando as perspectivas de rentabilidade, ampliando as áreas de plantio, bem como os investimentos em tecnologia de produção.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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