Demandas residencial e comercial ajudam a estabelecer maior índice desde 2004, segundo a Empresa de Pesquisa Energética
O Brasil registrou em março um consumo de energia recorde, com o maior índice já registrado na medição da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O levantamento é feito pelo órgão federal desde 2004.
Em março foram consumidos 44.101 gigawatts-hora (GWh), o que representa um aumento geral de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o órgão.
O levantamento registrou crescimento nos dois itens analisados, que compõem o consumo total: 0,8% no mercado cativo, do consumidor regulado comum, e de 3% no mercado livre, no qual geradores e distribuidores negociam diretamente com os consumidores.
O aumento do consumo de energia no Brasil foi puxado pelas classes comercial (6,1%) e residencial (5,4%). Segundo o EPE, a demanda nas residências foi alavancada por temperaturas elevadas, principalmente nas regiões Sul e Norte.
Mesmo com o recorde, a EPE aponta retração de 3% no consumo da classe industrial, quando comparada aos números do mesmo período de 2021.
De acordo com o levantamento, as principais quedas foram registradas nos setores automotivo (11,2%), impactado pelo choque de oferta de semicondutores, e da metalurgia (3,3%). Por outro lado, a indústria de alimentos expandiu seu consumo pelo terceiro mês consecutivo (5,6%).
FONTE: REVISTA OESTE
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