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BR-319 RECEBE AUTORIZAÇÃO PARA ASFALTAR APENAS 20 KM – por Silvio Persivo

Sofrer é preciso, segundo a Virgínia. “Só no sofrimento conhecemos a verdade sobre nós mesmos, porque a alegria é passageira, mas a dor… essa fica gravada em nossa carne e alma, nos ensinando quem realmente somos” (Virginia Woolf).

BR-319 RECEBE AUTORIZAÇÃO PARA ASFALTAR APENAS 20 KM

Foi preciso o enorme sofrimento provocado pela crise hídrica em Rondônia e no Amazonas, onde última segunda-feira (9) o nível do Rio Negro, por exemplo, atingiu 17,73 metros, para que Governo Federal, como forma de mostrar que está combatendo a emergência climática que atinge a região decidisse autorizar as obras de pavimentação do trecho C da BR-319/AM/RO. Nesta terça-feira (10), o presidente Lula assinou a ordem de serviço para início dos trabalhos nos primeiros 20 quilômetros deste segmento e anunciou que vai lançar edital para licitar as obras de mais 32 quilômetros, totalizando 52 quilômetros de asfaltamento. Isto porque boa parte da população amazonense, que depende prioritariamente do rio para se deslocar, mas devido à seca que atinge a região ficou completamente isolada e Porto Velho, com risco de ter desabastecimento de combustível e nublada de fumaça reclamam, insistentemente, das autoridades um posicionamento. A BR-319/AM/RO liga Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia e, por mais de 20 anos, se espera que seja asfaltada. Agora o segmento a ser pavimentado vai do km 198 ao km 250, que possui licença ambiental. Serão investidos R$157,5 milhões para realização dos trabalhos. Este pedaço da estrada é conhecido como Trecho C – ou Lote Charlie – e amplia a conexão com a capital, Manaus, permitindo mais rapidez para acesso a suprimentos e saúde para cerca de 100 mil pessoas que vivem no entorno da estrada. Ele antecede o chamado Trecho do Meio, que adentra pela região mais densa da floresta amazônica. Não é a solução que se espera ainda, mas, pelo menos, diminui o sofrimento de quem vai, por via rodoviária, de Manaus a Porto Velho e vice-versa.

EM CAPITAL HUMANO RONDÔNIA OCUPA A 15ª POSIÇÃO NO RANKING NACIONAL

 O Centro de Liderança Pública (CLP) divulgou,  na última terça-feira (10) que Rondônia ocupa a 15ª posição no ranking nacional de maior capital humano. Os primeiros lugares são ocupados por Santa Catarina (1°), Distrito Federal (2°), Mato Grosso do Sul (3°), Paraná (4°) e Rio Grande do Sul (5°). Em termos regionais, Rondônia aparece na quarta posição na Região Norte,  atrás de Tocantins (1°/11° posição nacional), Roraima (2°/12° posição nacional) e Amapá (3°/14° posição nacional). Segundo o CLP o nível de qualificação da mão de obra é um dos grandes gargalos para o desenvolvimento. E cita a questão dos brasileiros terem, em média, cerca de 16 anos de escolaridade entre os 5 e 39 anos de idade (em 2020) , enquanto nos países da OCDE, a média atinge cerca de 18 anos no mesmo intervalo de idade, como um entrave ao desenvolvimento do país.

CAFÉ E SOBREMESSA AUMENTAM EM 35% O VALOR DAS REFEIÇÕES

Uma pesquisa + Valor, feita pela Ticket, marca da Edenred Brasil de Benefícios e Engajamento, em mais de 4,5 mil restaurantes do País, revelou que o custo do café e da sobremesa é de cerca de 36% do preço médio da refeição completa no almoço, que é R$ 51,61 em 2024 (considerando a média do valor do prato, em todos os tipos de serviços, com bebida, café e sobremesa). Juntos, os dois custam, em média, R$18,37. “Ao consumir esses dois itens em suas refeições diárias, considerando uma média de 22 dias úteis, o trabalhador desembolsa cerca de R$ 404,00,  o equivalente a quase oito refeições completas”, comenta Natália Ghiotto, Diretora de Produtos da Ticket.  A sobremesa – um doce ou uma fruta – é o que mais pesa neste montante, com o preço médio de R$13,08, ou seja, 25% do valor da refeição. Já o cafezinho, que custa, em média, R$ 5,29, corresponde a 10%. “Ao optar pelos complementos, vale considerar, além do equilíbrio nos gastos, a qualidade nutricional das refeições”, analisa Natália.

BRASILEIROS ESTÃO OTIMISTAS COM A BLACK FRIDAY

Um estudo feito, em julho, pela Offerwise, com 2 mil brasileiros, para o Google, revela que a maior parte (62%) dos consumidores brasileiros pretendem aproveitar a Black Friday de 2024, previsto oficialmente para a última sexta-feira de novembro. Há um certo otimismo, apesar das incertezas que cercam o cenário macroeconômico, com o desemprego relativamente baixo, mesmo com a inflação e a taxa de juros oscilando, os brasileiros declaram estar otimistas com relação às finanças. Na sua maioria (67%) acreditam que sua capacidade financeira para fazer compras vai melhorar ou ficar igual até o final do ano. Para quase metade (48%) dos brasileiros, o maior benefício do período da Black Friday é comprar produtos de rotina gastando menos. Para 38% dos consumidores, a data permite comprar produtos que não poderiam ter sem o desconto, enquanto 34% dos respondentes concordam que este é o melhor período para comprar antecipadamente o que estavam planejando adquirir no futuro. Apesar do otimismo, para manter as vendas em alta na Black Friday, as empresas terão que oferecer mais do que bons preços para transformar as intenções em compras na data. A questão é que o preço continua a ser o principal fator para as compras. Se bem que atributos como a qualidade do produto, confiabilidade da loja, site ou aplicativo consolidam-se como prioridades para os brasileiros, além do custo do frete

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