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Bombeiros de Rondônia é alvo de investigação por comprar duas escadas Magirus por quase 10 milhões de reais

O Corpo de Bombeiros do Estado de Rondônia como outras forças de segurança passa por sérios problemas quanto à aquisição de diferentes materiais e insumos para cumprir suas atividades: como viaturas, embarcações, equipamentos de mergulho, equipamentos para o combate a incêndio, material de expediente, colchões, dentre outras necessidades básicas.

Os problemas se arrastam por conta de gastos indevidos que a corporação realizou nos últimos anos como aquisições de 02 (duas) escadas de salvamento, sendo uma de 42 metros de altura e outra de 60 metros, “Escada Magirus”, em 2017, período da última aquisição de UR – Unidade de Resgate.

Em 2017 foi realizada uma reunião no Comando Geral do BM, onde ficou decidido, que o comandante da época, Coronel Felipe Santiago Chianca Pimentel faria contato com parlamentares, deputados e senadores com o intuito de angariar recursos, emendas para compra de mecânica (Escada Magyrus) de 60 metros, pois não usaria os recursos do FUNESBOM, para esse fim.

Ocorre que dias depois, uma denuncia apontou, que o referido comandante empenhou recursos do fundo do FUNESBOM, aderindo a uma Ata de Registro de Preço, para adquirir o referido bem, escada no valor aproximado de R$ 5.050.000,00 Cinco Milhões e cinquenta. O denunciado teria também empenhado outra escada, desta vez, uma de 42 metros, no valor aproximado de R$ 4.500.000,00 quatro milhões e quinhentos, aderindo a mesma ATA.

Acontece que pelo histórico de ocorrências atendidas em 2018, cerca de 30 mil, 80% foram cumpridas pelas URs, e a escada quase não saiu do quartel, tendo pouquíssimas utilidades, desde sua aquisição em 2010.

Os valores gastos nas escadas poderiam ser utilizados na compra de unidades de resgate, outros materiais que atenderiam as necessidades da população e também em investimentos, construção de quartéis.

O processo de aquisição dessas escadas é objeto de investigação por parte de órgãos governamentais pelo valor exorbitante pago e da viabilidade/necessidade da Corporação em sua atividade fim.

Vale salientar, que um esquema de corrupção levou a prisão o ex-comandante Geral do BM do Estado do Rio de Janeiro, bem como o governador, Sergio Cabral, por irregularidades em aquisição de equipamentos para a corporação.

FONTE: JH NOTICIAS

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