Orientação e Mobilidade (OM) são técnicas que ajudam as pessoas com deficiência visual a se locomoverem com autonomia e independência
Desde o ano de 2018, a Secretaria Municipal de Educação (Semed,) através da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles e em parceira com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), desenvolve o “Projeto de Olho na Inclusão”, que visa atender pessoas com deficiência visual, através de aulas de Braille.
A partir deste ano, a Sala de Braile oferecerá aulas e oficinas de Orientação e Mobilidade – OM, após perceber que pessoas com deficiência visual frequentam a sala, em sua maioria não fazem uso das técnicas de Orientação e Mobilidade. E, são vários os motivos como: falta de conhecimento, falta de confiança e falta de estímulo, além de que grande parte das pessoas que enxergam não sabem como oferecer ajuda e nem como auxiliar uma pessoa com deficiência visual de forma adequada e confortável para ambos.
A autonomia é uma das principais dificuldades das pessoas com deficiência visual pois, elas precisam de autoconfiança como também da confiança de seus familiares que muitas vezes desenvolvem superproteção.
A orientação é definida como o processo cognitivo que permite estabelecer e atualizar a posição que se ocupa no espaço por meio da informação sensorial, enquanto a mobilidade, em sentido amplo, é a capacidade de deslocar-se de um lugar para outro, através da Orientação e Mobilidade – OM, que são técnicas que ajudam as pessoas com deficiência visual a se locomoverem com autonomia e independência de forma segura e adequada em ambientes internos e externos, utilizando a bengala longa, a autoproteção, guia vidente e os sentidos remanescentes (visão residual, audição e olfato).
As aulas e oficinas de Orientação e Mobilidade visam desenvolver essas técnicas para as pessoas com deficiência visual, seus familiares e a comunidade em geral. “A importância e o compromisso do projeto realizado na Biblioteca Francisco Meireles, tem por objetivo promover a autoestima, a inclusão social e a acessibilidade aos deficientes visuais”, explicou Márcio Félix, secretário municipal da Educação.
Para Karen Rak, diretora da Biblioteca Francisco Meireles, “é uma forma de incentivar as famílias, promovendo o hábito de viajar pela leitura, formando os futuros leitores portovelhenses”.
As inscrições podem ser feitas na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, de segunda a sexta feira das 8h às 18h ou no telefone 3901-3030 – Falar com as professoras Elani Lacerda ou Sebastiana Santana.
FONTE: Comdecom
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