Aviões de guerra da Rússia e caças e helicópteros militares sírios vêm realizando ataques pesados contra os rebeldes de Idlib.
Ataques aéreos mataram ao menos 73 pessoas em Idlib, província rebelada da Síria, incluindo 38 na cidade de Maarat al-Numan, no domingo (4), informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, grupo de monitoramento da guerra sediado no Reino Unido.
Aviões de guerra da Rússia e caças e helicópteros militares sírios vêm realizando ataques pesados contra os rebeldes de Idlib, situada a sudoeste de Aleppo, há meses.
Anteriormente os insurgentes tentaram encaminhar ajuda e suprimentos a outros rebeldes na cidade a partir de Idlib.
O Observatório disse que o saldo de mortes em Maarat al-Numan incluiu cinco crianças e seis membros de uma mesma família.
O bombardeio incluiu bombas-barril, uma artilharia improvisada feita com barris de petróleo repletos de explosivos e lançados de helicópteros, disse o grupo. Militares sírios e russos negam o uso destas bombas, cujo emprego vem sendo criticado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Militantes jihadistas também estão ao lado dos insurgentes, entre eles a facção Jabhat Fateh al-Sham, que tem grande presença na província de Idlib e era conhecida como Frente Al-Nusra até julho, quando rompeu sua aliança formal com a Al Qaeda.
A Rússia afirma que sua campanha aérea, iniciada em setembro de 2015, tem por meta evitar que os jihadistas, que incluem a Fateh al-Sham e o Estado Islâmico, ganhem mais territórios na Síria que poderiam ser usados para preparar ataques no exterior.
Fonte: G1
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