Policial

‘Ataque de fúria’, diz suspeita de matar bebê de 11 meses com golpes no DF

Crime ocorreu em dezembro, em Taguatinga; mulher foi detida em Goiás.
Ela cuidava de irmão de 5 anos; bebê já sofria maus-tratos, diz delegado.

Uma mulher de 22 anos foi presa nesta quarta-feira (6) suspeita de matar um bebê de 11 meses com chutes, socos e arremessos em Taguatinga Norte, no Distrito Federal. Ao G1, Ana Paula Barros Veloso disse que era “mãe de criação” da criança e cometeu o crime após um “ataque de fúria”, no último dia 26. Ela foi capturada em Santo Antônio do Descoberto, cidade goiana no Entorno do DF.

A suspeita também criava o irmão da vítima, de 5 anos. Responsável por entregar as crianças a Ana Paula, a mãe biológica afirmou à polícia que não tinha condições financeiras para criar os filhos. De acordo com o delegado-adjunto da 17ª DP (Taguatinga), Wellington Barros, o laudo prova que a criança já vinha sofrendo maus-tratos na casa.

“No dia 24 de dezembro, ela bateu na criança e arremessou ela do alto. [O bebê] ficou com graves hematomas, mas não chegou a óbito. No dia 26, ela bateu tanto na Alice com socos e chutes que ela apresentou vômito e convulsões. Quando o Samu chegou, a bebê já tinha morrido”, diz Barros.

No dia da morte, a mulher não foi presa em flagrante porque a causa da morte ainda era desconhecida. Apesar dos hematomas, a polícia preferiu aguardar o laudo do Instituto Médico Legal. Segundo o documento, o bebê de 11 meses morreu por traumatismo crânio-encefálico.

‘Estava muito triste’
Na delegacia, a suspeita afirmou que ficou irritada com as “birras” da criança. “Não sei o que aconteceu, estava muito triste. Sempre cuidei de criança e sempre gostei muito. Nunca fiz isso com filho de ninguém”, disse a mulher, que não tem filhos biológicos e também trabalha com artesanato.

Segundo o delegado, Ana Paula não tinha antecedentes criminais e não deixava que a mãe biológica visitasse as crianças. De acordo com o delegado, o Conselho Tutelar foi acionado e o menino de 5 anos está sob guarda provisória da mãe biológica, que também ser acionada na Justiça.

“Uma nova investigação será feita. Como não havia adoção legal, a mãe biológica também pode ser punida”, diz o delegado. A mãe de criação vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil e cruel. Ela pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.

Delegado-adjunto da 17ª DP (Taguatinga), Wellington Barros (Foto: Jéssica Nascimento/G1)
Fonte: G1

 

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