Policiais manifestaram repúdio sobre pedido de afastamento de militares.
Assfapom pede imparcialidade na apuração do caso envolvendo um advogado.
A Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia (Assfapom) realizou na última segunda-feira (27) um movimento pacífico em frente a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Porto Velho. O grupo de policiais manifestou repúdio sobre o pedido de afastamento de dois militares, que atuaram em uma ocorrência envolvendo um advogado, sem apuração da Corregedoria da Polícia Militar em Rondônia.
Segundo a associação, durante o manifesto foi protocolado um documento pedindo que o caso envolvendo um advogado e dois policiais militares “seja analisado com imparcialidade e cada um dos envolvidos pague sua parcela de culpa”. O grupo ainda realizou uma carreata pelas principais avenidas de Porto Velho.
Caso
Segundo boletim de ocorrência, um advogado de 46 anos foi preso na última sexta-feira (24), após agredir dois policiais militares durante abordagem na blitz da Lei Seca, na Zona Leste de Porto Velho. Segundo a Polícia Militar (PM), o veículo onde estava o advogado era conduzido por uma mulher, que estacionou o carro antes de passar pela blitz.
Na ocasião, os policiais fizeram a abordagem e a motorista se recusou a entregar os documentos. O defensor então desceu do automóvel e questionou a ordem de parada e teria agredido os policiais.
Repúdio
Ainda na sexta-feira (24), a OAB divulgou nota repudiando a agressão sofrida pelo advogado. Segundo a OAB, o advogado foi até a Rua Daniela com a Avenida Amazonas para atender um cliente, mas ao chegar no local sofreu “violência física, psicológica e moral” por parte dos policiais.
Para o órgão, também houve prática de tortura no caso e, por isso, a OAB requer a prisão dos policiais envolvidos no caso.
Fonte: G1
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