Héverton Aguiar deixou o cargo em maio deste ano e foi responsável pelas 16 maiores operações policiais de Rondônia
Impeachment já!
O movimento parlamentar pró-impeachment da presidente Dilma Roussef colocou no ar a página www.proimpeachment.com.br, que está angariando assinaturas para pressionar parlamentares a entrar com o processo de impeachment. A meta inicial eram 100 mil assinaturas. A última vez que vi, por volta das 16 horas, já tinham sido registrados pouco mais de 165 mil assinaturas. Se você ainda não assinou, acessa lá. Vamos ver se a gente consegue 1 milhão.
Explicando
O deputado estadual Jesuíno Boabaid fez contato na noite de quarta-feira para explicar sua desistência em investigar denúncia contra o Chefe da Casa Civil do governo, Emerson Castro, acusado por ele, Jesuíno, de ter forçado servidores comissionados a contraírem empréstimos para ajudar a pagar os advogados do governador Confúcio Moura, que cuidam de sua defesa em Brasília no processo de cassação do mandato, ocorrido em 5 de março deste ano no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia.
O inexplicável
De acordo com o deputado, a desistência se deu em função da “falta de certeza, por sua parte, de que ocuparia os cargos de presidente ou relator da comissão por ele instaurada”. Pois é. O deputado preferiu se antecipar as manobras governistas, que segundo ele “já estavam avançadas” e desistiu da denúncia. É mais ou menos assim o raciocínio do parlamentar, “você não precisa registrar uma ocorrência na polícia, já que pode ser que o delegado mande soltar o criminoso, ou o juiz. Então, deixa pra lá”. Vai entender…
Menos uma
Este ano a população de Pimenta Bueno vai ficar sem a já tradicional exposição agropecuária (Expopib), que vinha sendo realizada há 35 edições. Os motivos, segundo a direção da Associação Rural de Pimenta Bueno, responsável pelo evento, é a falta de recursos para reforma do parque, “não teremos apoio do poder público”, disse Giovani Picoli, presidente da entidade. Na verdade, esses eventos são privados, e durante anos foram verdadeiros ralos de dinheiro público, oriundos de emendas parlamentares e repasses dos governos. O Ministério Público interviu nos últimos anos e a coisa foi “miando”. Pelo andar da carruagem, vão sobrar apenas Expoari e Expojipa, cujas associações rurais, parece, conseguem gerenciar os recursos de forma a realizar os eventos sem necessidade de recursos públicos.
Ruim mesmo
É para a população dessas pequenas cidades, que já não dispõe de muitas alternativas. Essas feiras movimentam a economia e são eventos festivos, que contam com a participação de grande parte da comunidade. Lamentável que por causa de alguns elementos mal intencionados, todos paguem a fatura.
Falando em Ministério Público
Alegando estar “atendendo a um pedido” do atual Procurador-Geral de Justiça, Aírton Marin, a Assembleia Legislativa revogou a segurança do ex-Procurador, Héverton Aguiar, responsável por 16 grandes operações policiais anti-corrupção no Estado e que agora ficará à mercê da própria sorte. O motivo foi uma possível “inconstitucionalidade” no dispositivo que permitia essa segurança.
Na minha modesta opinião
O Ministério Público poderia ter deixado para discutir essa “inconstitucionalidade” ano que vem. Os policiais que atualmente fazem a segurança do ex-PGJ, honestamente, não estão fazendo falta alguma em um Estado onde tem polícia na Caerd, SEDAM, e até cuidando de empréstimos consignados, um verdadeiro desatino. Com inimigos declarados, é bom o ex-PGJ arrumar uma alternativa para se proteger. Talvez fosse uma boa ele conseguir uma transferência para a SEAD, dizem que por lá tá cheio de polícia. Mais até que em certas delegacias do Estado…
Falando em polícia
O deputado estadual Léo Moraes anda apertando o governo para que sejam convocados todos os policiais civis, militares e bombeiros que estão espalhados por ai em secretarias ou “à disposição” e que eles retornem a seus postos de origem, “lugar de polícia é na delegacia”, afirmou o parlamentar. Missão difícil essa…
Ainda Léo Moraes
O deputado também apresentou um projeto de lei esta semana que transfere as milhas oriundas de passagens aéreas compradas pela Assembleia para os atletas de Rondônia. Na prática a coisa vai funcionar da seguinte forma, como as milhas são pessoais e intransferíveis para pessoas físicas, elas serão “doadas” a uma comissão responsável pelo gerenciamento das mesmas, que fará o repasse. Segundo o deputado, projeto semelhante já funciona em outros estados e ele garante que por aqui vai dar certo. E ele também vem estudando outras formas de ajudar a fomentar o esporte no Estado e ajudar mais efetivamente esse setor que está abandonado há anos.
Mais impostos
Serviços como o Netflix, livros, jornais e periódicos com imunidade tributária que antes não pagavam Imposto Sobre Serviço (ISS), agora devem começar a recolher o imposto, com tarifa mínima de 2%. Também passam a ter cobrança obrigatória empresas de aplicação de tatuagens e piercings, serviços de transporte de natureza municipal e até cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento. A cobrança foi aprovada pela Câmara dos Deputados em votação que teve 293 votos a favor a apenas 64 contra e com isso o imposto não poderá mais ser objeto de isenções, incentivos e benefícios tributários ou financeiros. O texto já foi aprovado pelo Senado e aguarda a conclusão na Câmara. Os deputados vão retomar a análise dos destaques na próxima semana.
Pois é…
O ex-jogador Edilson, campeão da Copa do Mundo de 2002, teria usado de seu prestígio para lucrar com fraudes em loterias federais. Isso é o que aponta o resultado de dez meses de investigações realizadas pela Polícia Federal e o Ministério Público. Com base nessa apuração, foi deflagrada nesta quinta-feira (10) a Operação Desventura, que já prendeu ao menos nove pessoas. Edílson não foi preso. Sua defesa nega seu envolvimento em fraudes. “Esse ex-jogador tinha a função de aliciar gerentes da Caixa que ajudavam a quadrilha a receber prêmios da loteria não sacados por apostadores”, descreveu o procurador da República Helio Telho, membro do MPF responsável pela Operação Desventura. “Até pela fama dele, devido ao seu prestígio, o jogador conseguia conversar com gerentes e convencê-los a integrar o esquema.”
Via O Antagonista
Fernando Baiano fechou acordo de delação com a PGR para entregar detalhes da compra de Pasadena que envolve diretamente Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras. O novo delator também se comprometeu a oferecer provas de envolvimento no petrolão dos peemedebistas Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Henrique Alves e do petista Delcídio Amaral.
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Clínica Mais Saúde informa: Pegar gripe após tomar a vacina é mito. Entenda
Um dos principais motivos para a baixa adesão aos programas de vacinação contra a gripe é a falta de conhecimento sobre a imunização. Muitos temem que, ao receber a vacina, irão contrair o vírus da gripe. O medo existe porque, após a administração da vacina, algumas pessoas apresentam alguns sintomas da gripe, como mal-estar e febre. Isso ocorre com 5% das pessoas imunizadas. Trata-se, no entanto, de uma resposta imunológica sem riscos. É uma ação dos anticorpos do organismo ao vírus. Não é gripe. “A vacina é segura e o medo de ficar doente em decorrência da imunização é uma bobagem”, diz o infectologista Artur Timerman, do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. As vacinas são fabricadas a partir do próprio agente da infecção — vírus ou bactéria. Ela pode ser produzida com o microorganismo inativado, atenuado ou morto, como é o caso da vacina da gripe. A vacina contra gripe é indicada principalmente para crianças, adultos com mais de 60 anos e pessoas com problemas de saúde como diabetes, doenças cardíacas e renais e pacientes que estão se submetendo à quimioterapia. “A imunização é importante não apenas para prevenir a gripe como também para evitar complicações associadas à doença, como pneumonia”, diz Artur Timerman. Pessoas com doenças crônicas, ou com outras condições clínicas especiais, precisam apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Em 2014, a campanha de vacinação teve de ser prolongada porque apenas 53% das pessoas pertencentes aos grupos alvos haviam tomado a vacina — o equivalente a cerca de 21,3 milhões de brasileiros.
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