Sem apresentar provas do que diz – como de costume – o atual governador resolveu inventar uma acusação grave a fim de catapultar a candidatura de Breno Mendes
Em 2018, o então candidato ao Governo de Rondônia Marcos Rocha, ainda no PSL, mentiu ao afirmar ter recebido propostas de propina e rejeitado todas elas (em pelo menos quatro ocasiões).
A declaração foi feita para se gabar de uma situação que jamais existiu: Rocha nunca deu o nome dos propineiros, e, quando instado a explicar por que jamais os prendeu ou denunciou, limitou-se a dizer:
“Eu estava com o pé operado, às vezes acontece”.
Agora, o chefe do Executivo volta à cena, desta feita para apoiar Breno Mendes, do Avante, em vídeo gravado ao lado do vice, Jozinélio Muniz, do Patriota, legenda à qual pertence a esposa de Rocha, Luana Nunes, e é dirigida em Rondônia pelo deputado estadual Marcelo Cruz.
Ao lado do suposto religioso, o governador inventou outro fato gravíssimo: ele diz ter candidatos que defendem a diminuição da idade sexual para dez anos para fins de “aceitação”. Sem apresentar provas, nomes, indícios, enfim, qualquer coisa que corrobore suas alegações, Rocha mantém o discurso excursionando proselitismo político a fim de ajudar seus candidatos à Prefeitura de Porto Velho.
A nova mentira de Marcos Rocha: os candidatos que defendem diminuição da idade sexual (?) para 10 anos / Reprodução
Muniz, no caso, alega ser pastor evangélico, e “se vende”, conforme já veiculado pelo jornal Rondônia Dinâmica, como espécie de arauto da moralidade, dos bons costumes; entretanto, conforme reportado, teve a licença de sua autoescola cassada por apresentar documentos falsos à autarquia.
Em suma, Marcos Rocha se abraça com quem já efetivamente prejudicou o Estado, conduta comprovada após o trâmite do processo administrativo que culminou com a cassação da licença dele e da autoescola em questão.
Além de tudo isso, Rocha, mais uma vez, foi exposto como mentiroso, pessoas que não cumpre compromissos: a fala do candidato Coronel Ronaldo Flores (Solidariedade) durante o pequeno debate da SIC TV reforçou o caráter embusteiro do chefe do Executivo estadual.
O ex-comandante-geral da Polícia Militar (MP/RO) alegou sem pestanejar que Marcos Rocha descumpriu o compromisso salarial firmado com a tropa. Por isso, Flores deixou a atual gestão.
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